sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES - IV SEMINÁRIO PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR


INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

1.      Os resumos devem ter de 100 a 300 palavras, precedidos dos títulos e seguidos de pelo menos três palavras-chave.
2.      Para ver as instruções específicas relativas à preparação dos pôsteres. (siga a instrução indicada)
3.      Os trabalhos completos devem seguir estas normas:
a.      Os originais devem ser digitados em Word para Windows;
b.     Configuração da página: A-5 (148 X 210 mm) e margens de 25 mm em todos os lados;
c.      Fonte Times New Roman, tamanho 10 para o texto e tamanho 8 para citações e notas;
d.     Parágrafo com alinhamento justificado e com espaçamento simples;
e.      Recuo de 10 mm para a primeira linha dos parágrafos;
f.       Mínimo de 06 e máximo de 12 páginas (com tolerâncias mínimas, desde que suficientemente justificadas)
g.     As referências bibliográficas devem ser incluídas no corpo o texto, de forma reduzida, indicando o nome do autor, ano da publicação e página, como por exemplo (BECHARA, 2001, p. 387)
h.     As demais notas devem ser resumidas e editadas como notas de rodapé;
i.       A bibliografia deve ser colocada ao final do texto, seguindo as normas da ABNT.
j.       Quando indispensável usar figuras ou fontes especiais, indicar o programa em que a figuras foram geradas e enviar o arquivo de fontes para ser instaladas em nosso computador.
4.          Os trabalhos completos devem ser enviados para preconceitotrabalhos@yahoo.com.br ou entregues à Coordenação do Congresso, em CD-RW, no dia da apresentação do trabalho, com identificação externa.
5.         Todas as situações excepcionais deverão ser estabelecidas em acordo com a Coordenadora Geral, pessoalmente, ou por telefone.

NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PÔSTER NA SESSÃO DE PAINÉIS - IV SEMINÁRIO PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR

NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PÔSTER
NA
SESSÃO DE PAINÉIS
 

 
Normas gerais
1) O pôster deve ser confeccionado apenas depois que o trabalho obtiver a resposta de aceitação pela Coordenação do Congresso.
2) Tamanho do pôster: Largura: de 70cm (no máximo); Altura: de 1,20m (no máximo).
3) O autor deverá fixar o pôster antes do início da sessão, que começará às doze horas.
Atenção
4) No mínimo um dos autores do trabalho deverá permanecer junto ao pôster, durante todo o tempo da Sessão, para responder as questões dos interessados. Portanto, se o mesmo autor inscrever dois trabalhos, terá de apresentar um em cada dia.
5) No final da Sessão será entregue no local de cada pôster o atestado de apresentação do trabalho ao autor / apresentador.
6) É obrigatório que o título do trabalho no pôster seja o mesmo do título do resumo enviado à Coordenação do Seminário.
7) É proibida a apresentação:
a) por terceiros (não autores), oral ou por equipamentos eletrônicos;
b) de trabalhos impressos em folhas soltas, sem características de um pôster;
c) com retroprojetor, computador, microfone e outros equipamentos;
d) com aparelhos e instrumentos sonoros que interfiram na comunicação dos autores da sessão.
 
Sobre o pôster
8) No pôster deve constar: título do trabalho, nome(s) do(s) autor(es) e do orientador, departamento / instituição do(s) autor(es), cidade / estado e os dados da pesquisa; identificar: trabalho de IC e agência de fomento, se for o caso.
09) Usar fonte (letras) simples e com tamanho que permita a leitura rápida e a dois metros de distância.
10) Utilizar o mínimo de texto e o máximo de figuras, fotos, tabelas, gráficos e esquemas possíveis.
11) Organizar as informações de modo que as idéias centrais do trabalho sejam facilmente apreendidas e utilizar todos os recursos disponíveis para o pôster despertar o interesse do público.
12) Para cada trabalho estará reservado no dia de sua apresentação, um painel para fixação.
13) Todos os painéis terão um "gancho" para pendurar o pôster com cordão.

MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS - IV SEMINÁRIO PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR

MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS:

PAINÉIS:
 
  • Painéis de  1m por 80cm, que mostrarão uma síntese do trabalho para ser discutida com o público.
  • Esta modalidade é aberta a todos os interessados. Trabalhos de graduação devem obrigatoriamente ser apresentados nesse formato.
  • As inscrições devem ser feitas on-line com o envio do resumo. Para acessar a ficha de inscrição. SIGA INSTRUÇÕES NO LOCAL INDICADO.

COMUNICAÇÕES:
 
  • Exposições orais de 15 minutos, apresentando pesquisas concluídas ou em desenvolvimento. Em cada sessão, ao final de quatro exposições, serão destinados 30 minutos para a discussão dos temas abordados.
  • Esta modalidade é destinada a professores, pesquisadores pós-graduados e estudantes de Mestrado, Doutorado ou Especialização.
  • As inscrições devem ser feitas on-line com o envio do resumo. Para acessar a ficha de inscrição, siga instruções no local indicado.
 
MESAS-REDONDAS:
 
  • Os componentes das mesas-redondas serão contatados, posteriormente, pelo coordenador de cada mesa, para indicações sobre o envio dos resumos dos seus trabalhos.

Minicursos - IV SEMINÁRIO PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR

Minicursos

Atenção:
-Os minicursos terão duração total de 4h.
-Serão fornecidos certificados aos participantes que obtiverem frequência igual ou superior a 75%.

Propostas/ementa:
Deverão ser enviadas pelos professores que desejarem atuar como ministrantes. Deverá seguir as normas de resumos, incluindo número máximo de inscritos.

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Minicursos oferecidos:


1.Mídia, estudos críticos do discurso e racismo

 Lívia M.T. Rádis Baptista (DLE/PPGL-DLV/UFC)

Ementa: Questões relacionadas com a produção e legitimação de sentidos em uma sociedade têm sido alvo de diferentes análises discursivas. Os estudos críticos do discurso e, particularmente, o postulado por Teun van Dijk (2000, 2003, 2008) problematizam a produção, compreensão e difusão do discurso na sociedade contemporânea. Propõe-se, assim, uma análise sócio-cognitiva do discurso. Neste minicurso interessará, a partir dos princípios e conceitos teóricos dos Estudos Críticos dos Discursos (ECD), acordes com Teun van Dijk aprofundar a reflexão da relação entre práticas discursivas e sociais e cognição no que tange ao racismo manifesto nas diferentes interações em que participamos como sujeitos. De modo análogo, interessará
aplicar esses conceitos e princípios a corpora pertencentes a práticas discursivas diversas, tendo como eixo a relação mídia, sociedade, discurso e elaborar propostas de micro-análises. Desse modo, assume-se que certas identidades étnicas e profissionais são representadas, por modelos estanques e reducionistas de comportamento, hábitos, crenças e valores. Esses modelos, por sua vez, são permeados por um sistema de classificação hegemônico que nulifica as especificidades culturais dos subgrupos e das subculturas plurais constituintes das diferentes identidades grupais. Sendo assim, a mídia, a internet e o espaço institucional de formação de professores, são um campo de pesquisa privilegiado para a compreensão e a decodificação dos significados e dos papeis sociais atribuídos aos sujeitos e conformadores de suas práticas e identidades, permeados por construções de representações ideológica e cognitivamente condicionadas. A mídia bem como da instituição formadora, por sua vez, podem condicionar a difusão e a legitimação de determinadas identidades de grupo e podem, de certa maneira, sustentar práticas discriminatórias, ou ainda, reforçar modelos, valores e hábitos mais ou menos validados, fomentando relações de poder ou de abuso de poder.
Em síntese, a desnaturalização das construções sociais, como são as representações, podem nos levar a uma maior inteligibilidade acerca dos modelos padronizados de comportamento, hábitos, valores e crenças associados a identidades de grupo.

Número de inscritos: 20




Lançamentos de livros - IV SEMINÁRIO PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR

Lançamentos

Os interessados em participar da seção de lançamentos de livros que ocorrerá durante o Seminário, deverão enviar um e-mail para preconceitolancamentos@bol.com.br até o dia 30/04/2012, encaminhando a capa escaneada do livro, o título, os autores e os dados da ficha catalográfica (incluindo ISBN).

HOSPEDAGEM - IV SEMINARIO PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR

Solicite a secretaria executiva:

domingo, 22 de janeiro de 2012

Professora da PUC-SP; defende ações afirmativas, afirma que Brasil tem racismo historicamente instaurado e diz que livros didáticos deveriam ter avisos sobre “deformações da vida social e política”

Entrevista | Fúlvia Maria de Barros Mott Rosemberg
Professora da PUC-SP; defende ações afirmativas, afirma que Brasil tem racismo historicamente instaurado e diz que livros didáticos deveriam ter avisos sobre “deformações da vida social e política”
Psicóloga e escritora, Fúlvia Rosemberg é uma das maiores autoridades do País nos estudos sobre ações afirmativas e educação infantil. Pesquisadora sênior da Fundação Carlos Chagas (FCC) e professora titular em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ela também é coordenadora do Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford no Brasil. É dessa última atividade que ela fala com prazer em um dos trechos desta entrevista, ao citar o exemplo de Maria das Dores Oliveira Pankararu, que se tornou a primeira indígena brasileira a concluir um doutorado.
Está no âmbito das ações afirmativas o maior foco de atuação da professora, que iniciou seu trabalho voltado para questões da infância e da literatura infanto-juvenil – é uma crítica do sexismo nas obras do gênero e não poupa o trabalho de Monteiro Lobato. “Expressões como ‘macacaâ’, que ele usava nos textos para se referir a Tia Nastácia, por exemplo, não seriam jamais aceitas hoje em dia.”
A professora rechaça o entendimento do termo “cotas” para a discussão das medidas tomadas para inserção de excluídos em diversos âmbitos da sociedade, como a universidade. Corrigindo o rumo dos questionamentos, introduz a expressão “ações afirmativas”, que engloba um conjunto de mecanismos, inclusive o das próprias cotas raciais – a pesquisadora considera que cotas sociais (por renda) não são suficientes em uma sociedade como a brasileira em que, argumenta, o racismo é “institucional”. Fúlvia Rosemberg concedeu entrevista ao Jornal Opção logo após participar de mesa-redonda no 2º Simpósio de Ciências Sociais promovido pela Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da Universidade Federal de Goiás.