quarta-feira, 4 de agosto de 2010

VI COLÓQUIO O PRAZER DO TEXTO - Programação completa

ATIVIDADE DE EXTENSÃO PROMOVIDA PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DA UFBA, COM APOIO DO PRONEX FILOSOFIA E CIÊNCIAS (FAPESB/CNPq)

– 09 a 13 de agosto de 2010, no Auditório do CRH/FFCH, em São Lázaro –

A filosofia guarda uma relação singular com sua história, sempre retornando a seus textos clássicos para afirmar sua identidade e possível sentido. Com efeito, na leitura dos textos filosóficos (e ademais na leitura filosófica de certos textos), constituem-se problemas, vocabulários e mesmo estilos próprios e distintos. Lançamos, assim, com este ciclo de palestras, diversos convites à leitura de textos relevantes para a filosofia. Afinal, bem o sabemos, o prazer de um texto clássico cuidadosamente lido é parte substancial do que, em nosso caso, alimenta e realiza a unidade entre competência profissional e vocação filosófica.

ABERTURA
(às 10 horas do dia 09 de agosto de 2010):

Apresentação do Colóquio, por João Carlos Salles (UFBA).

Conferência de abertura: “Contraponto Nietzsche Wittgenstein”, por José Arthur Giannotti (USP/CEBRAP).

PALESTRAS


09 de agosto - 14 às 17 horas

“A poética, de Aristóteles”, por Sílvia Faustino de Assis Saes (UFBA).
“A brevidade da vida, de Sêneca”, por Marina Cavicchioli (UFBA).


10 de agosto - 09 às 12 horas

“O mestre, de Agostinho”, por Eduardo Chagas Oliveira (UEFS).
“Ente e essência, de Tomás de Aquino”, por Márcio Damin Custódio (UFBA).


10 de agosto - 14 às 17 horas

“Sermões alemães, de Mestre Eckhart”, por Nancy Mangabeira Unger (UFBA).
“Mensageiro das estrelas, de Galileu”, por Júlio Celso Ribeiro de Vasconcelos (UEFS).


11 de agosto - 09 às 12 horas

“Tratado das sensações, de Condillac”, por Carlota Ibertis (UFBa).
“Ser e ter, de Gabriel Marcel”, por Luciano Costa Santos (UNEB).


11 de agosto - 14 às 17 horas

“A democracia na América, de Tocqueville”, por Paulo Fábio Dantas Neto (UFBA).
“A origem das espécies, de Darwin”, por Charbel El-Hani (UFBA).


12 de agosto - 09 às 12 horas

“A origem da família, da propriedade privada e do estado, de Engels”, por Mauro Castelo Branco de Moura (UFBA).
“O eu despertado, de Roberto M. Unger”, por José Crisóstomo de Souza (UFBA).


12 de agosto - 14 às 17 horas

“Teoria atômica e a descrição da natureza, de Niels Bohr”, por Olival Freire Jr. (UFBA).
“Os chistes e sua relação com o inconsciente, de Freud”, por Sérgio Fernandes (UFRB).


13 de agosto - 09 às 12 horas

“A vontade de saber, de Foucault”, por Ricardo Calheiros Pereira (UFBA).
“O princípio responsabilidade, de Hans Jonas”, por Lourenço Leite (UFBA).


13 de agosto - 14 às 17 horas

“O conflito das faculdades, de Kant”, por Daniel Tourinho Peres (UFBA).
“A transfiguração do lugar comum, de Arthur Danto”, por Rosa Gabriella Castro Gonçalves (UFBA).


Inscrições e informações: de 16 de junho a 09 de agosto de 2010, das 8:30 às 12:30 horas, na Secretaria da FFCH, em São Lázaro. Tel. 3283.6431.

Café científico - agosto/2010

O Café Científico, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS) e pela LDM - Livraria Multicampi, tem o prazer de convidá-los para o evento do mês de Agosto de 2010:



13 de Agosto de 2010 – 18:

30h

Haroldo Sá (IG-UFBA):

Minério: Base material da trajetória humana



Para maiores detalhes, ver o resumo abaixo.



O Café Científico é um local em que qualquer pessoa pode discutir desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa atmosfera agradável.



O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição. O local é a LDM - Livraria Multicampi, na Rua Direita da Piedade, 20, Piedade.



Para mais informações, ligue 71 2101-8000 (LDM) ou 71 3283-6568 (UFBA).



Maiores informações sobre o café científico de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com



Informações gerais sobre a iniciativa dos Cafés Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio: http://www.cafescientifique.org.



Att

Comissão Organizadora do Café Científico:



Charbel Niño El-Hani (Instituto de Biologia, UFBA. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento , UFBA).



Primo Maldonado (LDM).

Luana Maldonado (LDM)

Marcello Soares (LDM)

Liziane Martins (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)

Nei de Freitas Nunes Neto (Instituto de Biologia, UFBA).

Sidarta Rodrigues (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFBA)

Valter Alves Pereira (Colégio da Polícia Militar. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)

Vanessa Carvalho dos Santos (Instituto de Biologia, UFBA).

Anna Cassia Sarmento (Colégio da Polícia Militar)

Yupanqui Julho Muñoz (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)

Minério: Base Material da Trajetória Humana



Haroldo Sá (IG-UFBA)



Durante milênios, os fragmentos de rocha, os galhos de árvores e o barro foram, praticamente, as únicas matérias primas que nossos antepassados sabiam utilizar para atender suas necessidades básicas: caçar a comida, cortar um alimento, fazer fogo, construir um abrigo, defender-se do inimigo ou atacá-lo. Mas, sua capacidade de observação e aprendizado - e alguns acasos iniciais - levaram o homem a descobrir que era possível extrair metais das rochas e, com eles, fabricar utensílios bem mais eficientes. A combinação do cobre com o estanho deu origem à liga conhecida como bronze e, assim, inaugurou-se um novo estágio no desenvolvimento da civilização, conhecida como a idade do bronze. Por volta de 1.300 a .c., em alguns lugares da Ásia, já se produziam armas, arados e outros objetos de ferro, bem mais resistentes que os equivalentes feitos de bronze.



No século XIX, mais de 30 elementos da tabela periódica eram extraídos de diversos tipos de minério para fabricar pontes, casas, veículos, armas etc. Hoje, praticamente todos os elementos químicos, inclusive os isótopos artificiais, estão, direta ou indiretamente, presentes em todos os objetos e recursos que nos cercam e que utilizamos na vida moderna: aviões, celulares, alimentos, embalagens, equipamentos médicos, próteses e outros exemplos que fariam uma lista interminável.



Para a maioria das pessoas, os termos idade da pedra lascada (paleolítico), idade da pedra polida (neolítico), idade do bronze, idade do ferro são bem entendidos como estágios do desenvolvimento da civilização. Hoje, fica difícil nomear o nosso tempo: idade do alumínio (?), do silício (?). Entretanto, todos esses estágios têm um vínculo essencial com a matéria prima mineral extraída de um minério, a base material da trajetória humana.



Projetando essa trajetória surge a pergunta:

Nosso planeta tem reservas de minério suficientes para atender as demandas futuras de uma crescente população mundial?





Referências básicas:



STREET, A. & ALEXANDER, W. – 1994 – “ Metals in the Service of Man”. 10th ed., 309 p., Penguin Books.



WEINER, J> - 1988 – “ O Planeta Terra” , trad., 361 p., Livraria Martins Fontes Editora Ltda.



TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. – 2000 - “Decifrando a Terra” 557 p., Oficina de Textos.



BLAINEY, G. – 2004 – “Uma Breve História do Mundo” , trad. 2ª. ed., 342 p., Editora Fundamento.