quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz 2011!!! Abraços, carinhos, amor de Antonia Santos e Lilia Maciel

            Não poderia deixar de agradecer, do fundo do coração, a todos e todas, aqueles e aquelas que colaboraram conosco, pra o nosso crescimento: amigos, conhecidos, estudantes, professores, novos amigos (Terreiro Mokambo), tantos, tantos, tantos...
           O aprendizado foi muito grande!!! Teria que lembrar do prof. Kabengelê Munanga e as emoções transmitidas e sentidas, a Irmandade do Rosario e os meus queridos irmãos, a minha filha, os meus amigos, as viagens, a empolgação do Memorial da América Latina emSão Paulo, a amizade do prof. João Carlos Salles - UFBa, os novos amigos da área Norte (quantas dificuldades!!! quantos desafios!!!), enfim, aqueles que não tenho como relacionar...
Feliz ano de 2011! Todos os dias de todos os anos, muito AXÉ, muita PAZ, muito BOA SORTE!
A imagem “http://www.orkutscraps.orkutscraps.in/v4/recados-para-orkut/feliz-ano-novo/feliz-ano-novo-21.gif” contém erros e não pode ser exibida.  Antonia Santos e Lilia Maciel

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Votos de final de ano - CEAO

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais




Caros (as) Colegas,



Mais um ano se finda para a chegada de um novo. É momento de retrospectivas e projeções. Desejamos a todos e todas um ano feliz e pleno de realizações. São os sinceros votos de toda a equipe de funcionários e coordenadores de programas e projetos do Centro de Estudos Afro-Orientais e do Museu Afro-Brasileiro!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Com tristeza, lamentamos o falecimento de Emilio Silva

UFBA se despede do professor Emílio Silva


28/12/2010 - 10h10



Emílio expandiu parcerias internacionais da UFBA





Faleceu ontem o professor da UFBA Emílio José de Castro e Silva. A cerimônia de cremação está sendo realizada na manhã de hoje (11 horas), no cemitério Jardim da Saudade. Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1976), fez residência em Clínica Médica na Universidade de Milão (Itália) e doutorou-se em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, em 1986. Fez pós-doutorado no Departamento de Psicologia da Universidade de Iowa, nos EUA, em 2000-2001 e atualmente era Professor Titular de Fisiologia.



Durante os oito anos de reitorado do professor Naomar, Emílio foi Assessor para Assuntos Internacionais da universidade, tendo ampliado significativamente a atividade internacional da UFBA. Durante a sua gestão à frente da AAI, foram realizadas 30 missões oficiais ao exterior, expandindo as atividades acadêmicas internacionais da nossa instituição, o que resultou em parcerias com universidades prestigiosas na Europa, Estados Unidos, América Latina e África, assim como no intercâmbio internacional anual de centenas de estudantes.



O professor Emílio Silva deixa a marca indelével da sua contribuição para a excelência acadêmica da Universidade Federal da Bahia.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Índios criam milícia paramilitar nas fronteiras com Peru e Colômbia

Índios criam milícia paramilitar nas fronteiras com Peru e Colômbia


Paramilitares que não confiam no Exército nem na Polícia Federal assumem o controle de uma região isolada do país.


Em uma região isolada do país, nas fronteiras com o Peru e a Colômbia, drogas, alcoolismo, estupros nas comunidades indígenas. As imagens deprimentes e os problemas sérios das drogas e do álcool levaram os índios a formar sua própria polícia, uma verdadeira milícia paramilitar.



Um índio cantor aparece embriagado, como acontece todos os dias na terra dos tikunas, terra que fica no extremo oeste da Amazônia. Estamos a mais de mil quilômetros de Manaus, em uma região conhecida como Alto Solimões. A fronteira entre Tabatinga, no Brasil, e Letícia, na Colômbia, é rota do tráfico de drogas e armas.

Às margens estão as aldeias Tikuna. São mais de 20 vilas. É a mais numerosa nação indígena do Brasil. São índios que, próximos dos brancos, adotam práticas perigosas.



Segundo eles, a bebida vem das cidades, mas eles que trazem. Na tribo também é vendida. Isso já foi comprovado várias vezes.



Em um dos locais onde vende bebida dentro da comunidade indígena, a equipe de reportagem do Fantástico bate. Eles não saem, porque sabem que estão errados. Pela lei, é proibido vender qualquer tipo de bebida alcoólica em região indígena.



Um índio não consegue nem responder. É menor de idade. Muitos deles não encontram o caminho de volta e saem sem equilíbrio, entrando no mato até cair no igarapé.



Em cada comunidade, contingentes de 100, 150 e até 300 milicianos. Todos índios, com treinamento militar. Cada tropa tem o seu delegado e os instrutores. Um deles serviu ao Exército em Tabatinga como soldado. Lá ele é comandante.



Repórter: No Exército, você usava arma.

Comandante: Usava arma. Aqui não. Porque aqui é proibido.

Repórter: Quais as armas que vocês usam?

Comandante: Só o cassetete, aqui. Para defender o nosso povo.



Na polícia indígena, prevalece a lei dos caciques. “É que nas comunidades acontecem muitas coisas que não agrada à comunidade. Como criminalidade, estupro, invasão da terra. Quando a gente denuncia para a Polícia Federal, eles só fazem escrever. Eles não vêm”, afirma o cacique Odácio Sosana Bastos.



O antropólogo João Pacheco de Oliveira, do Museu Nacional no Rio de Janeiro, estudou o comportamento dos tikunas.“De certo modo apareceram grupos paramilitares em várias outras cidades tikunas e começaram a atuar de um modo talvez um pouco radical em relação às iniciativas da comunidade”, explica o antropólogo.



Operação Pantera é o nome da cadeia, com um metro e meio de altura, da polícia indígena, que fica na comunidade de Belém dos Solimões. Na porta, algumas tábuas quebradas, porque os presos ficam chutando pela parte interna.



“Quando está muito alterado, nós amarramos e jogamos aqui dentro. Quando ele não está alterado, soltamos e deixamos ele para outro dia. No outro dia, a gente tira o preso, leva para ali, chama o cacique, chama o pastor, chama o chefe do posto. Fazemos uma reunião, um julgamento. Faz mais ou menos uns três meses que não prendo ninguém. É que mandaram parar. O Ministério Público mandou parar, porque teve uma revolta”.



Mas os caciques insistem que a polícia indígena precisa ter armas de fogo para ser respeitada.



“Nosso povo é igual ao povo civilizado. Tem revólver, tem pistola, tem machado, e ataca com essas armas em cima de nós. E nós só com cassetete?”, indaga o cacique tikuna, Odácio Sosana Bastos.



“Arma de fogo, não. Arma de fogo é proibido, a Legislação não permite. Os abusos que violem os direitos humanos, por exemplo, a aplicação de penas cruéis, de tortura e de morte. Isso o Ministério Público não pode permitir. A Constituição não permite” afirma Gisele Dias Bleggi, do Ministério Público.



No flagrante de uma dessas prisões, o índio mais velho foi preso por embriaguez e desacato ao policial. Além de ficarem presos, a tradição de castigos físicos é muito forte.



“Isso aqui é para aqueles que estão muito alterados. Usam a palmatória como castigo e para que a pessoa se acalme”.



A tropa de índios é composta tanto por homens quanto por mulheres. Acompanhamos a soldado Saldanha até sua casa. O marido dela também é miliciano. Ela concilia as tarefas de dona de casa com as rondas policiais. Mas tem problema de alcoolismo na própria família.



Repórter: São quantos filhos?

Saldanha: Cinco.

Repórter: Eles passaram a beber também? Seu filhos?

Saldanha: Agora que a polícia está cuidando e ele não sai muito mais, não. Eu choro muito.



Pelo serviço de policiamento, os índios querem receber do Estado. “Queremos que o Governo Federal nos reconheça com salário”, defende o cacique.



“Um salarinho aí para cada policial. Porque todo policial tem filho”, destaca um deles.



“A Polícia Federal não reconhece essa formação de polícia. A Polícia Federal tem como um grupo verdadeiramente de milícia, com raízes até paramilitar”, afirma Gustavo Henrique Pivoto João, delegado da Polícia Federal.



Procurada pelo fantástico, a Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão responsável pela política nacional em relação aos índios, se manifestou por meio de uma nota. Para a Funai, a criação da "polícia indígena" é ilegal. Quando verificada a ocorrência de crimes, a Funai aciona as forças policiais.



“O problema da segurança nessas aldeias, dentro de uma região de fronteira ameaçada por narcotráfico, por corrupção, por muitas coisas dessa ordem”, aponta o antropólogo José Pacheco de Oliveira.



“Há o temor de que esses índios acabem vindo a ser cooptados pelo tráfico de drogas, pelas organizações paramilitares de traficantes”, alerta o delegado da Polícia Federal, Gustavo Henrique Pivoto João.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Mensaje de fin de año: "Le doy gracias a Amnistía Internacional, y a la gente de muchos países [...] que trabajaron por mi libertad." - Raúl Hernández

Mensaje de fin de año


Alberto Herrera Aragón - Director Ejecutivo de AI México



"Le doy gracias a Amnistía Internacional, y a la gente de muchos países [...] que trabajaron por mi libertad." - Raúl Hernández



Amigas y amigos:



Estamos por cerrar un año intenso para Amnistía Internacional. El panorama mexicano en materia de derechos humanos es preocupante, pero hemos visto cambios importantes en los últimos meses impulsados por individuos organizados que han exigido a las autoridades un mundo distinto. La liberación de seis presas y presos de conciencia emblemáticos durante 2010 es una muestra del poder de la movilización y de la importancia de un movimiento como Amnistía Internacional en México.



En el año 2011 nuestra mirada estará puesta en temas sobre los que trabajamos durante 2010 como los abusos cometidos por las fuerzas armadas, la protección de defensores y defensoras de derechos humanos, así como la necesidad de protección y justicia para las y los migrantes centroamericanos que cruzan por nuestro país para intentar llegar a los Estados Unidos; sin embargo, formará parte de nuestras más altas prioridades el abordaje de las violaciones de derechos humanos asociadas a la pobreza en el marco de nuestra campaña global ((( Exige Dignidad ))).



A través de esta campaña, AI México exigirá a las autoridades mexicanas y de otros países que rindan cuentas sobre la forma en que han dado cumplimiento a los Objetivos de Desarrollo del Milenio de la ONU (principal compromiso internacional para avanzar en la erradicación de la pobreza), así como que garanticen la adopción de medidas concretas para disminuir la mortalidad materna, para terminar con los desplazamiento forzosos y para hacer rendir cuentas a las empresas responsables de la comisión de abusos como resultado de la instalación de mega proyectos. Además, exigiremos a las autoridades mexicanas que ratifiquen cuanto antes el Protocolo Facultativo del Pacto Internacional de Derechos Económicos Sociales y Culturales (PFPIDESC), principal tratado internacional que permitirá hacer rendir cuentas a los Estados por la violación de estos derechos íntimamente ligados a la pobreza.



Te invito a conocer algunos de los logros obtenidos por las y los activistas de AI durante el año 2010 en este vínculo.



Igualmente te invito a actuar por la seguridad del padre Alejandro Solalinde, quien dirige el albergue de migrantes “Hermanos en el Camino” y que ha denunciado abiertamente los abusos cometidos contra migrantes en nuestro país: Actúa aquí.



Amnistía Internacional es un movimiento que busca contribuir en comunidad a generar cambios en la vida de las personas a través de hacer realidad los principios internacionalmente reconocidos de los derechos humanos. Pero sin ti, la misión de Amnistía Internacional es imposible. El espíritu de nuestro movimiento es tu indignación, tu acción, tu voz. Por ello, agradezco infinitamente tu cercanía durante estos meses y te invito a involucrarte en las distintas formas de acción que AI México pone a tu disposición. Hacer crecer el movimiento de derechos humanos es ayudar a dar forma a la esperanza. Si aún no eres miembro de Amnistía Internacional, te invito a que te unas a esta comunidad: www.amnistia.org.mx/unete



Un saludo afectuoso y felices fiestas.







Alberto Herrera Aragón



Director Ejecutivo



Amnistía Internacional México



Twitter: Alberto_Herrera



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GRACIAS POR FORMAR PARTE DE LA ORGANIZACIÓN DE DERECHOS HUMANOS MÁS GRANDE DEL MUNDO.





Amnistía Internacional

Feliz Natal e um Ano Novo inspirado.

Olá


Desejamos-lhe um Feliz Natal e um Ano Novo inspirado.

Deixamos-lhe os destaques da semana em Angola.

Continue Connosco.
(NewsletterAngola Digital)






Cabinda: Raul Tati e Francisco Luemba libertados

Fonte: Ibinda Digital

Quinta, 23 Dezembro 2010

Foram libertados esta quarta-feira Raul Tati e Francisco Luemba, assim como outros activistas dos Direitos Humanos acusados por Angola de «actos contra a segurança do Estado». Detidos desde Janeiro, a libertação acontece pouco após dois juízes do Ministério Publico francês terem acusado Rodrigues Mingas de «associação criminosa em relação com organização terrorista». Ler Notícia

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

2010, um ano muito revelador - Revista Forum

2010, um ano muito revelador


Em muitos lugares do mundo, e em especial no Brasil, o ano de 2010 escancara evidências de que a mídia tradicional faz escolhas que nem sempre contemplam os interesses da maioria.



Por Luciano Martins Costa[23 de dezembro de 2010 - 10h22]



O ano de 2010 deixa algumas lições importantes para os observadores da imprensa e para todos os cidadãos que se preocupam com o futuro das liberdades democráticas. O impacto dos vazamentos do WikiLeaks certamente é uma delas, com a revelação de que na sociedade hipermediada não há garantia para segredos. Fica também a constatação de que, diante da possibilidade de uma ampla transparência nas relações de poder, a imprensa tende a se alinhar com o conservadorismo e a manutenção do sistema no qual há informações para todos e informações para alguns.

Compreende-se que a imprensa, assim como os poderes que compõem o Estado, considere que alguns assuntos não devem ser do domínio público. Mas o fenômeno do WikiLeaks, ainda que considerado um instrumento de publicização aleatória, sem critérios jornalísticos, conseguiu sacudir o establishment e colocar sob suspeição a seriedade das razões que movem muitas decisões de Estado.

Considerando-se outras inovações nas tecnologias de comunicação e de informação, é de se questionar se o modelo tradicional da imprensa ainda tem validade.


Jornalismo e poder


Em muitos lugares do mundo, e em especial no Brasil, o ano de 2010 escancara evidências de que a mídia tradicional faz escolhas que nem sempre contemplam os interesses da maioria.

O trabalho de seleção e divulgação ordenada de notícias revelou-se claramente parte dos jogos de poder, e a imprensa não pode mais escapar de certos questionamentos, principalmente levando-se em conta que o seu valor sempre esteve vinculado a uma suposta missão de informar a cidadania para a defesa dos princípios democráticos.

Mas quanto e como a imprensa contemporânea contribui para o aprimoramento da democracia?

Sempre vale a pena rever os arquivos: em uma edição de domingo, 23 de março de 2003, o Estado de S.Paulo publicou artigo de Orville Schell, do New York Times, no qual ele afirmava que "o problema enfrentado por muitas empresas de comunicação não é continuar no ramo, mas continuar no jornalismo". Segundo o autor, "a imprensa vem perdendo a capacidade de manter a democracia suficientemente informada para tomar decisões inteligentes".

No caso do Brasil, já faz décadas que a imprensa tradicional vem fazendo esse esforço para abandonar o jornalismo em troca de poder, em detrimento da democracia.


Onde foi que a imprensa errou?

Termina, com este ano, o período de governo chefiado por um ex-operário, sindicalista que liderou a renovação das relações de trabalho no Brasil, contribuindo para recuperar a liberdade de associação interrompida pela ditadura, encerrando uma história de representações criadas sob a tutela do Estado Novo.

Luiz Inácio Lula da Silva deixa o governo com uma popularidade histórica, jamais alcançada por qualquer outro governante brasileiro, que provavelmente não será superada tão cedo, com indicadores econômicos e sociais marcantes e um processo de inclusão do Brasil entre as nações líderes neste início de século.

Contraditoriamente, esse mesmo governante entra e sai da cena política sob críticas incessantes da imprensa tradicional.

Como todos os chefes de Estado, certamente cometeu erros e acertos e deixa muitas tarefas importantes por serem completadas, como algumas reformas reclamadas há décadas pela sociedade. Mas dificilmente os pesquisadores irão encontrar, em outro período da História brasileira, tantas e tão profundas mudanças, que no entanto não parecem ser levadas em conta nas avaliações que a imprensa faz dele diariamente, numa indisfarçável e permanente manifestação de má vontade.

Quando surgiu para a cena política, o então sindicalista foi entrevistado por este observador, então um jornalista iniciante. O ano de 1975 ia pela metade e ele havia acabado de assumir a presidência do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Mauá e Diadema. Era chamado de "Baianinho".

Duas de suas respostas àquela entrevista foram marcantes: na primeira, ele afirmava que o Brasil somente poderia ser considerado um país sério quando um operário pudesse comprar o carro que ajudava a fabricar ou um apartamento no prédio que ajudava a construir. Na segunda resposta, dizia ser seu sonho ajudar os trabalhadores, organizados, a se tornarem protagonistas da política nacional.

Eram tempos duros, de uma ditadura renitente ainda convulsionada pela disputa interna entre os militares que defendiam a abertura do regime e aqueles que conspiravam para reduzir ainda mais as poucas liberdades públicas.

Passados 35 anos, o ex-metalúrgico contabiliza em sua biografia a construção de um sindicalismo forte o suficiente para servir de plataforma para a criação de um dos maiores partidos políticos nacionais e deixa o governo com o mérito de haver produzido, com um misto de políticas sociais inovadoras e estratégia econômica conservadora mas eficiente, um inédito e consistente fenômeno de mobilidade social.


Espancando a verdade

Uma consulta aos arquivos da própria imprensa revela que os jornais se esforçaram para que Lula da Silva não fosse eleito. Empossado, os jornais apostaram no seu fracasso.

O Brasil se recuperava lentamente de uma sucessão de crises internacionais, o que revelava uma base frágil da economia como um todo, vulnerável até mesmo a sacolejos nas distantes e irrelevantes Indonésia ou Malásia.

Cerca de 2,5 milhões de brasileiros estavam sem emprego, o que representava 12,3% da população ativa sem remuneração assegurada. Mesmo com a mudança no sistema de cálculo – porque até então a base incluía pessoas com idades acima de 15 anos, e não de 18, como passou a ser considerado – o que se viu, a partir de 2003, foi uma redução constante e consistente do desemprego, além do crescimento da renda do trabalho.

A imprensa vive repetindo que Lula recebeu o Brasil em excelentes condições. Não é verdade: os dados publicados pelos jornais no período informam que a inflação havia disparado em 2002, a tal ponto que o Conselho Monetário Nacional foi obrigado, em janeiro de 2003, a aumentar em mais de 100% a meta para aquele ano – de 4% para 8,5% – dada a impossibilidade de se obter uma convergência entre a inflação real e aquela que fora projetada no fim do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002, a inflação real no Brasil havia evoluído de 7,62% em janeiro para 12,53% em dezembro, uma das mais altas do planeta. Na verdade, era a quarta maior inflação entre as 37 economias mais importantes do mundo, com um crescimento pífio nos dez anos anteriores.

Os números desmentem manchetes, artigos e editoriais. A chamada grande imprensa acumulou nesse período uma coleção de prognósticos equivocados. A imprensa precisa ser crítica, mas deve sempre perseguir a verdade. Não para espancá-la, mas para se servir dela.


O novo herói da mídia

O ano de 2010 está chegando ao fim e, com ele, um governo que, em dois mandatos, viveu o inferno em suas relações com a chamada imprensa tradicional.

Muito foi dito neste Observatório sobre esse conflito, que teve seu auge nos anos de 2005 e 2006 e, mais recentemente, na campanha eleitoral de 2010. E os observadores que acompanham essas análises desde então se dividiram em dois grupos inconciliáveis: aquele que vê em cada linha, em cada notícia, uma conspiração do "Partido da Imprensa Golpista" e aquele que imagina que toda crítica à imprensa é militância em defesa do lulo-petismo.
São raros, na verdade, os comentaristas que conseguem escapar desse estado de guerra, que teve episódios grotescos, como o da bolinha de papel – ou rolo de adesivo – capaz de produzir uma tomografia e uma infinidade de teorias, cada uma mais esdrúxula que a outra.

Toda essa parafernália de argumentos desapareceu repentinamente da imprensa e das cartas de leitores logo após a eleição – tanto nos jornais quanto nos comentários de blogs – e a política tomou outros rumos.

No noticiário dos jornais, o que se viu, durante todo o mês de dezembro foi a correria dos repórteres para tentar antecipar as escolhas do futuro ministério, dos cargos importantes no Banco Central, e a composição de poder da aliança que venceu a eleição presidencial. Sobrou um pouco de atenção para a formação de alguns dos novos governos estaduais e destacou-se também o processo de reorganização das forças oposicionistas.

Nesse sentido, a leitura diária dos jornais mostrou claramente que, para a imprensa, o ex-governador José Serra já é parte do arquivo morto da política. Suas tentativas de ocupar uma vitrina nacional e dali continuar influenciando a política, não receberam o respaldo que se esperava da imprensa, considerando-se o espaço com que sempre contou enquanto representava uma alternativa de poder.

A imprensa tradicional do Brasil já tem novo candidato à Presidência da República. Ele se chama Aécio Neves da Cunha.


Jogos de poder


De tempos em tempos, a imprensa tradicional do Brasil elege seus heróis. Quase sempre, escolhe entre as alternativas mais conservadoras. Foi assim em 1985, quando Fernando Henrique Cardoso disputou a prefeitura de São Paulo pelo PMDB: a maioria dos grandes jornais manifestou clara preferência por Jânio Quadros, não nos editoriais, mas na intensidade crítica do noticiário.

O episódio em que FHC, considerado então representante das forças da esquerda, sentou-se na cadeira de prefeito antes da eleição, foi na verdade estimulado por fotógrafos dos jornais e depois oportunisticamente explorado pela mídia. Da mesma forma, as respostas dúbias a perguntas maliciosas sobre uso de maconha e religiosidade foram manipuladas no noticiário da época.

Fernando Henrique só se tornou palatável para a imprensa tradicional quando se apresentou como a única alternativa para bloquear a chegada do PT ao poder, de 1994 em diante, assim como o PSDB só passou a ser o predileto da mídia quando se revelou ou se tornou um partido de centro-direita. Antes dele, a imprensa já havia inventado Fernando Collor, cujo governo acabou em impeachment, com protagonismo decisivo de seus antigos apoiadores na mídia.

A história dessa reviravolta ainda está por ser contada em detalhes, mas, em suma, trata-se da mesma antiga tradição da troca de apoio em projetos de poder.

É preciso contar, por exemplo, como as medidas econômicas de Collor possibilitaram o sucesso do Plano Real, e de como o isolamento do chamado "Centrão", promovido pela elite parlamentar que viria a constituir o PSDB, acabou criando o bloco que veio a se aliar sucessivamente a Fernando Henrique e depois a Lula da Silva, compondo o perfil fisiológico do Congresso Nacional que a sociedade tanto deplora.

Final de ano, início de nova década, fim de um ciclo fascinante da política nacional, era tempo de a imprensa nos brindar com um olhar isento e profundo sobre a história recente da nossa democracia.



Publicado no Observatório da Imprensa. Foto por http://www.flickr.com/photos/valeriebb/.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Felicidades - Terreiro Mokambo

Mensagens - Terreiro Mokambo

A vocês que fazem parte da minha vida gostaria de me irmanar nesta imensa corrente de solidariedade, amor, acolhimento e fé que reverbera insesantemente no final de ano pela comemoração do Natal. Estas manifestações são vividas durante todo o ano pelas religiões de marizes africanas a cada iniciação ou obrigação destinada ao Nkisi, Orixá ou Vodun.
Embora o Natal não seja um elemento litúrgico do Candomblé, neste momento festivo e de tanta emoção nos unimos em torno destes sentimentos e vivenciamos pacificamente a convivência plena com a diversidade religiosa de nossa sociedade. O texto anexo reflete o sentimemnto das religiões de matrizes africanas visto por outro olhar mas que reflete fielmente todo o nosso sentimento de amor para com o outro em qualquer época do ano.
Não poderemos esquecer a máxima do Candomblé que diz que o outro não é nosso inimigo á apenas nosso diferente.
Felicidades e Paz a vocês durante as comemorações de final de ano e durante todos os dias do ano que se aproxima.

Dandalunda nos abençoe hoje e sempre, Nguzo,

Taata Anselmo Santos

Terreiro Mokambo

Nzo Nguzo za Nkisi Dandalunda ye Tempo
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Segue abaixo a mensagem enviada. Obrigada!
 
O DIA EM QUE JESUS VISITOU UM TERREIRO DE CANDOMBLÉ


Certa vez, Jesus reuniu os discípulos e as discípulas e disse: Quando vocês forem anunciar o Reino, não devem levar dinheiro nem comida, mas devem confiar no povo. Chegando a um lugar, se vocês forem acolhidos, e o povo partilhar comida e casa com vocês, e se vocês participarem da vida deles trabalhando e tratando dos doentes e do pessoal marginalizado, sem voz nem vez, então podem dizer ao povo que com toda certeza: “Gente! Olhe aqui! O Reino chegou! Está chegando!” E eles foram...

Jesus também foi. Andou, andou, andou. Já era quase noite. Estava começando a escurecer quando chegou a um terreiro. O pessoal que entrava, saudava-o e dizia: “boa noite, Jesus! Entre e sinta-se em casa. Participe com a gente.” Jesus entrou. Viu o pessoal reunido. A maioria era pobre. Alguns, não muitos, eram de classe média. Todo mundo dançando, alegre. Havia muita criança no meio. Viu como todos eles se abraçavam entre si. Viu como os brancos eram acolhidos pelos negros como irmãos. Jesus, ele também foi sendo acolhido e abraçado. Estranhou, pois conheciam o nome dele. Eles o chamavam de Jesus, como se fosse amigo e irmão de longa data; gostou de ser acolhido assim...

Viu também como a mãe-de-santo recebia o abraço de todos e como ela retribuía acolhendo a todos. Viu como invocavam os orixás e como alguns vinham distribuindo passes para ajudar os aflitos, doentes e necessitados. Jesus também entrou na fila e foi até a mãe-de-santo.

Quando chegou a vez dele, abraçou-a e ela disse: “A paz esteja com você, Jesus”. Ele respondeu: “Com a senhora também! Posso fazer uma pergunta?” Ela respondeu: “Pois não, Jesus!” E ele disse: “Como é que eles sabem meu nome?” Ela riu: “Mas, Jesus, aqui todo mundo conhece você. Você é muito amigo da gente. Sinta-se em casa, aqui, no meio de nós”.

Jesus olhou para ela e disse: “Muito obrigado!”. E continuou: “Mãe, estou gostando, pois o Reino de Deus já está aqui no meio de vocês.” Ela olhou para Ele e disse: “Muito obrigada, Jesus! Mas isso a gente já sabia. Ou melhor, já adivinhava! Obrigada por confirmar a gente. Você deve ter um orixá muito bom. Vamos dançar para que ele venha nos ajudar!” E Jesus entrou na dança. Dentro dele o coração pulava de alegria, sentia uma imensa felicidade e dizia baixinho: “Pai, eu Te agradeço porque escondestes essas coisas dos sábios e dos entendidos e as revelastes ao povo humilde aqui do terreiro. Sim, Pai, assim foi do teu agrado!” Dançou um tempão. No fim, comeu pipoca, cocada e batata assada com óleo de dendê que o pessoal partilhava com Ele. E dentro dele o coração repetia, sem cessar: “Sim, o Reino de Deus chegou! Pai, eu Te agradeço”! Assim foi do teu agrado!”



Frei Carlos Mesters

A BRAHMA KUMARIS DESEJA A TODOS UM FELIZ NATAL!

Paz
União                                                                                              
Alegrias

Esperanças

Amor. Sucesso

RealizaçõesLuz

RespeitoHarmonia

Saúde Solidariedade

Felicidade Humildade

Confraternização Pureza

Amizade Sabedoria Perdão

Igualdade Liberdade. Boa - Sorte

Sinceridade Estima Fraternidade

Equilíbrio Dignidade Benevolência

Fé Bondade Paciência Gratidão



Força

Tenacidade Prosperidade Reconhecimento

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boas Festas e Feliz 2011! - UFBA/FFCH

Boas Festas e Feliz 2011!

21 de dezembro de 2010

Desejamos aos professores, funcionários e estudantes de toda Universidade Federal da Bahia boas festas e muitas realizações pessoais, acadêmicas e institucionais em 2011, ano aliás muito especial, em que nossa Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas completa 70 anos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estimados colegas, colaboradores y amigos:

Montevideo, 18 de diciembre de 2010


Estimados colegas, colaboradores y amigos:

Queremos invitarlos a que visiten nuestro sitio web www.historiadelaslenguasenuruguay.edu.uy. Es el trabajo de varias generaciones de investigadores en Lingüística Histórica de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República, y tiene como objetivo difundir manuscritos, trabajos y publicaciones en torno a los estudios sobre la historia de las lenguas en Uruguay.


En esta web, que inaugura hoy su primera etapa, encontrarán parte del corpus de manuscritos en español en el que venimos trabajando desde la década del 90. Cada manuscrito figura con su correspondiente foto digital (archivo.jpg) y también con su transcripción paleográfica (archivo.pdf). Los manuscritos están procesados de forma tal que se pueden realizar búsquedas de vocablos y fragmentos de palabras, habilitando así una herramienta de trabajo útil y fácil para estudiantes e investigadores interesados en temas lingüístico-históricos.


También podrán acceder a una serie de publicaciones académicas vinculadas a temas diacrónicos del español y del portugués del Uruguay y podrán consultar diversas monografías realizadas por estudiantes de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación o por estudiantes de universidades extranjeras, sobre temas afines.


Todo el material ha podido ser incluido gracias a la generosa cesión de derechos por parte de autores, revistas y archivos.


Hemos comenzado divulgando los manuscritos en español del siglo XVIII oriental pero en breve incluiremos documentos del siglo XIX y también manuscritos en portugués. En un futuro, desearíamos también presentar aquí corpus que permitan el estudio histórico de (la presencia de) lenguas africanas y lenguas indígenas en el Uruguay.



Este sitio web es un esfuerzo colectivo que, lentamente, va dando sus resultados y que queremos compartir con todos Uds. No dejen de escribirnos con sugerencias, dudas o comentarios. Sus aportes, sin duda, mejorarán nuestro sitio.

Aprovechamos además para contarles que este año también hemos publicado, en formato papel, Documentos para la historia del español en el Uruguay. Vol. 1. Cartas personales y documentos oficiales y privados del siglo XVIII. Es un volumen realizado por Virginia Bertolotti, Magdalena Coll y Ana Clara Polakof, quienes estamos asimismo trabajando en un segundo libro que saldrá en el 2011.


Reciban todos ustedes un cordial saludo y nuestros mejores deseos para el año 2011.















Virginia Bertolotti y Magdalena Coll

sábado, 18 de dezembro de 2010

DECRETO Nº 7.387, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010

 DECRETO Nº 7.387, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010.*

Institui o Inventário Nacional da Diversidade Linguística e dá outras

providências.



*O* *PRESIDENTE DA REPÚBLICA*, no uso da atribuição que lhe confere o art.

84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,



*DECRETA:*



Art. 1*o* Fica instituído o Inventário Nacional da Diversidade

Linguística,



sob gestão do Ministério da Cultura, como instrumento de identificação,

documentação, reconhecimento e valorização das línguas portadoras de

referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos

formadores

da sociedade brasileira.

Parágrafo único. O Inventário Nacional da Diversidade Linguística será

dotado de sistema informatizado de documentação e informação gerenciado,

mantido e atualizado pelo Ministério da Cultura, de acordo com as regras

por ele disciplinadas.



Art. 2*o* As línguas inventariadas deverão ter relevância para a memória, a
história e a identidade dos grupos que compõem a sociedade brasileira.



Art. 3*o** *A língua incluída no Inventário Nacional da Diversidade
Linguística receberá o título de "Referência Cultural Brasileira", expedido

pelo Ministério da Cultura.



Art. 4*o* O Inventário Nacional da Diversidade Linguística deverá mapear,

caracterizar e diagnosticar as diferentes situações relacionadas à

pluralidade linguística brasileira, sistematizando esses dados em

formulário específico.



Art. 5*o** *As línguas inventariadas farão jus a ações de valorização e
promoção por parte do poder público.



Art. 6*o** *Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios serão

informados pelo Ministério da Cultura, em caso de inventário de alguma língua em seu

território, para que possam promover políticas públicas de reconhecimento e

valorização.



Art. 7*o** *O Ministério da Cultura instituirá comissão técnica com a

finalidade de examinar as propostas de inclusão de línguas no Inventário

Nacional da Diversidade Linguística, integrada por representantes dos

Ministérios da Cultura, da Educação, da Justiça, da Ciência e Tecnologia e

do Planejamento, Orçamento e Gestão.



§ 1*o* Os membros da comissão técnica serão indicados pelos titulares dos

órgãos que o integram e designados pelo Ministro de Estado da Cultura.



§ 2*o** *A comissão técnica poderá convidar representantes dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios que possuam línguas cuja inclusão no

Inventário Nacional da Diversidade Lingüística tenha sido indicada, bem

como especialistas para participarem de suas discussões e atividades.



§ 3*o* A comissão técnica poderá contratar consultores, de acordo com a

legislação aplicável, para a discussão e exame de questões específicas.



§ 4*o* A coordenação da comissão técnica será exercida pelo Ministério da

Cultura, que prestará o apoio administrativo e os meios necessários à

execução das atividades do colegiado.



§ 5*o* A participação na comissão técnica será considerada prestação de

serviço público relevante, não remunerada.



Art. 8*o** *Poderão propor a inclusão de línguas no Inventário Nacional da

Diversidade Linguística à comissão técnica, órgãos e instituições públicas

federais, estaduais, distritais e municipais, entidades da sociedade civil e

de representações de falantes, conforme normas a serem expedidas pelo

Ministério da Cultura.



Art. 9*o** *Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.



Brasília, 9 de dezembro de 2010; 189*o* da Independência e 122*o* da
República.



LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

*Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto

Fernando Haddad

Paulo Bernardo Silva

João Luiz Silva Ferreira

Sergio Machado Rezende*



Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.12.2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

COLEÇÃO HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA - UNESCO

COLEÇÃO  HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA

UNESCO

Download gratuito
     


Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e suas relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Publicada em oito volumes, a edição completa da coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção está publicada também em árabe, inglês e francês, sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili.

Site onde estão disponíveis os livros para download:

http://www.unesco.org/pt/brasilia/dynamic-content-single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese/back/20527/cHash/fa3a677a3d/

Cuba cria enciclopédia online com ponto de vista descolonizador

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=143724&id_secao=10


Cuba cria enciclopédia online com ponto de vista descolonizador

O site em espanhol da recém-criada enciclopédia colaborativa cubana se chama ecured.cu, e já possui 20 mil verbetes. O objetivo, segundo os organizadores, é propagar conhecimento e difundir informações sob o ponto de vista descolonizador: “preencher o vazio de informação para os cubanos, que têm acesso restrito devido ao bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba”, diz mensagem de boas vindas do site.

O artigo que se refere aos Estados Unidos, por exemplo, descreve o país como o "império de nosso tempo, que historicamente vem tomando por meio da força territórios e recursos naturais de outras nações para colocá-los a serviço de suas empresas e monopólios”.

O verbete diz também que Washington sempre quis assumir o controle de Cuba e que, há muito tempo, os líderes norte-americanos veem a ilha como "aqueles que admiram uma charmosa fruta que terminará por cair em suas mãos".

A EcuRed possui uma extensa biografia do ex-presidente cubano Fidel Castro, incluindo sua participação na política após a doença que lhe tirou do poder em 2006. "Hoje escreve e participa da luta de ideias a nível mundial. Por sua autoridade moral, influi em importantes e estratégicas decisões da Revolução", descreve o artigo.

Também há um artigo sobre o presidente, Raúl Castro, definido como combatente revolucionário, dirigente político, estadista e chefe militar. "Contribuiu com relevantes aportes às lutas do povo cubano em defesa de sua soberania e independência."

As atualizações devem ser autorizadas mediante aprovação de um moderador, que não está identificado no Ecured. A maior parte de suas páginas se divide entre artigos de história e biografias de personalidades, mas há também textos sobre geografia e divulgação científica.

O nome da enciclopédia é originado da palavra 'ecúmene' (ecúmeno, em português), e é usado no sentido de designar um conjunto de locais habitados por povos de várias culturas conhecidas.

Embora já esteja disponível na rede e tenha registrado 270 mil acessos até o momento, o site será lançado oficialmente nesta terça-feira (14) pelo Jovem Clube de Computação e Eletrônica, uma organização cubana que conta com 600 membros em toda a ilha.

Até julho de 2011, Cuba espera ter instalado cabos de fibra ótica para internet cubana, provida por um satélite emprestado pela Venezuela, que é utilizado para conexão.



Com informações do Opera Mundi

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Aguarda-se providências do Ministério Público - Concurso da UNIR - Rondônia

Segundo o Ministério Público em Porto Velho (confira abaixo), surgiram muitas queixas e termos de declarações, pessoalmente, e através de e-mails, o que considera-se que o Concurso deva ser revisto. Podem ser vistos, ainda, no site da UNIR - http://www.unir.br/ - os ínumeros recursos que foram impetrados durante o Concurso.
Tem-se informações que o Procurador baixou uma portaria de ICP (ainda não foi confirmada por nós).

Abaixo, refere-se à prova escrita, o que eliminou a candidata em questão. Entretanto, podem ser vistos outros recursos quanto à prova didática e também, a parte administrativa. Esperemos um posicionamento do Minstério Público e demais autoridades que foram acionadas: a própria UNIR, durante o concurso e a Justiça Federal em Rondonia - Porto Velho. Aguarda-se apurações,ações e decisões concretas.

Qualquer denúncia ou manifestação de apoio, favor enviar para preconceitonafalaenacor@bol.com.br.





"Escravizados derrubavam mata em fronteira agropecuária" - No Brasil??? Em Rondonia??? Porto Velho??? No Amazonas??? Em Lábrea-Am???

09/12/2010 - 23:43

Recebemos esse texto, seguido da seguinte mensagem de alguém que, no momento, preferimos não identificar:

"Realmente, algumas pessoas por aí  (especificamente, em Lábrea - AM) têm certamente outros modos de ler o mundo e de se relacionar que em outros lugares não se encontra..."



Escravizados derrubavam mata em fronteira agropecuária

Grupo de 11 que desmatava Floresta Amazônica estava “ilhado”. Vítimas dormiam em barracos de lona, sem alimentação adequada e em situação precária. Operação foi conduzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT)

Por Bárbara Vidal

Operação coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) encontrou 11 trabalhadores "ilhados" e escravizados no meio da Floresta Amazônica. Aliciados em Porto Velho (RO), eles estavam mais precisamente em Lábrea (AM) - município amazonense, na divisa com Acre e Rondônia, que vem apresentando altos índices de desmatamento nos últimos anos.

Para se ter ideia do isolamento, antes de ser libertado, um deles adoeceu e, para receber atendimento médico, teve primeiro que caminhar quase 80 km até chegar à Rodovia BR-364 para somente depois pegar uma carona que o deixou na cidade mais próxima, a mais de 200 km de distância. Os trabalhos da fiscalização foram concluídos em 1º de dezembro.

As vítimas, que tinham entre 18 e 35 anos e estavam no local há oito dias, atuavam no desmatamento de mata nativa em área de expansão da fronteira agropecuária. De acordo com o procurador do trabalho Audaliphal Hildebrando da Silva, que coordenou a ação, eles viviam em condições desumanas, com pouca comida à disposição, dormindo em redes sob barracas improvisadas de lona com abertura lateral, sem acesso a estruturas básicas (como instalações sanitárias e elétricas, bem como espaço de vivência), ou sejam completamente alheios às normas estabelecidas.

Eram ainda submetidos a longas jornadas de trabalho. Segundo o que teria ficado acordado com o arregimentador de empreitada (comumente chamado de "gato") Alcione Swenka, receberiam entre R$ 1,00 e R$ 2,00 por hectare (que tem proporção similar a um campo oficial de futebol) desmatado na propriedade pertencente ao fazendeiro Rafael Amaral.

Os trabalhadores utilizavam as águas de um igarapé próximo. Não estavam sendo utilizados equipamento de proteção individual (EPIs) regularmentares. "Estavam todos sem camisa e usando chinelos", descreve Audaliphal. O grupo tinha que pescar o seu próprio peixe para se alimentar e, segundo o procurador, "havia arroz e farinha, mas era muito pouco".

A previsão era que a derrubada da mata duraria por volta de 45 a 60 dias desde que foi iniciada. O ponto em que a situação foi flagrada, relata o representante do MPT, ficava a 350 km de Rio Branco (AC), capital estadual mais próxima. "O empreiteiro levou o grupo para lá e eles não tinham como sair. Estavam completamente ilhados", completa.

A propriedade, conforme checagem inicial promovida pela fiscalização trabalhista, está cadastrada perante órgãos ambientais: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) federal, e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Independentemente do adiantamento de R$ 200,00 que as vítimas disseram ter recebido para começar a trabalhar, as condições degradantes e o isolamento geográfico contribuem para a caracterização do trabalho análogo à escravidão. A jornada começava às 8h e seguia até às 18h. Não havia qualquer comércio local nem as chamadas cantinas nas quais produtos são vendidos a preços superfaturados, típicos da servidão por dívida.

O "gato" Alcione Swenka e o proprietário Rafael Amaral foram localizados, por indicação das próprias vítimas, em Porto Velho (RO). O dono da área não fora autuado anteriormente por trabalho escravo.

Durante audiência sobre o caso, a fiscalização conduzida pelo MPT concluiu preliminarmente que o principal responsável pelo aliciamento da mão de obra e também pelo quadro encontrado teria sido o "gato", responsável direto pelo recrutamento e pela execução do desmatamento.

As verbas rescisórias (que somaram R$ 900,00) foram pagas e cada trabalhador recebeu mais R$ 1 mil por danos morais, além das parcelas do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado. Para aprofundamento das investigações, Audaliphal conta que o relatório da operação será remetido à Polícia Federal, que participou da fiscalização fazendo a proteção dos agentes públicos, assim como ao Ministério Público Federal (MPF) e à Superintendência do Trabalho e Emprego do Amazonas (SRTE/AM).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Banco Alimentar contra a fome abre em Luanda - Angola

Banco Alimentar contra a Fome abre em Luanda


Fonte: Lusa

Monday, 06 December 2010

O Banco Alimentar Contra a Fome abriu a sua primeira sede em Luanda para actuar na luta contra a pobreza em Angola, com o apoio da sociedade civil. Angola foi escolhida para a instalação do Banco Alimentar Contra a Fome por possuir "uma camada muito carenciada da população, a necessitar de ajuda e da filantropia dos angolanos".



Em declarações à Agência Lusa, o director executivo do Banco Alimentar Contra a Fome, Alexandre Santos, disse que a instituição conta já com o apoio de empresas nacionais angolanas, com responsabilidade social, nomeadamente a seguradora ENSA, a Coca-Cola e a empresa de telefonia móvel UNITEL.



Segundo Alexandre Santos, Angola foi escolhida para a instalação do Banco Alimentar Contra a Fome por possuir "uma camada muito carenciada da população, a necessitar de ajuda e da filantropia dos angolanos".



O Banco Alimentar Contra a Fome funciona através da recolha de excedentes de produção do sector agro-alimentar, produtos agrícolas e de contribuições gratuitas vindas dos cidadãos, restaurantes, supermercados, refeitórios, padarias e cantinas.



Última Actualização ( Sunday, 05 December 2010 )

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

XIII Simpósio Nacional de Letras e Linguística e III Simpósio Internacional de Letras e Linguística

XIII Simpósio Nacional de Letras e Linguística 
III Simpósio Internacional de Letras e Linguística



23 a 25 /11 / 2011



O Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia promoverá no período de 23 a 25/11/2011 o XIII Simpósio Nacional de Letras e Linguística e III Simpósio Internacional de Letras e Linguística com programação constituída de:



Conferências

Mesas-redondas

Grupos Temáticos (GTs) (para apresentação e discussão de trabalhos)

Painéis



Programe-se!



Brevemente, divulgaremos a segunda circular com endereço do site, e-mail para comunicação, prazos para inscrições e demais informações. Aguardem!



As comunicações serão feitas nos GTs, permitindo a troca de ideias entre os pares.



Comissão organizadora:



Presidente: Fernanda Mussalim

Vice-Presidente: Elzimar Fernanda Nunes Fernandes

Secretário: Leonardo Francisco Soares

Vice-secretário: Ernesto Sérgio Bertoldo

Tesoureiro: Luiz Carlos Travaglia

Vice-tesoureira: Maura Alves de Freitas Rocha

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Festa de Santa Bárbara - Igreja do Rosário dos Pretos - SSA

CONVITE


FESTA DE SANTA BÁRBARA
01 a 04 de dezembro de 2010


TEMA: A DEVOÇÃO A SANTA BÁRBARA, FILHA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, NESSES 325 ANOS DE FÉ E RESISTÊNCIA


PROGRAMAÇÃO

Nos dias 01, 02 e 03 de dezembro haverá o Tríduo Preparatório para os festejos de Santa Bárbara com Celebração Eucarística às 18h na igreja da Ordem Terceira do Carmo, com os Subtemas:

·         1º dia - Santa Bárbara, exemplo de força para a Missão Evangelizadora contra todas as formas de violência.                                         

·         2º dia - Santa Bárbara, portadora da Luz Divina e Esplendor da Fé para um povo sofrido e resistente.

·         3º dia - Santa Bárbara, mulher cheia do Dom da Fortaleza, exemplo para as mulheres de todos os tempos.

DIA 04/12 – SÁBADO – 08 HORAS – MISSA CAMPAL E PROCISSÃO PELO CENTRO HISTÓRICO


Julio Cesar Soares da Silva 
Irmão Prior 


                  
                                         


PAZ - ORIGEM E DESTINO DA ALMA HUMANA

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Chamada para Inscrição de Grupos de Trabalho XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais

CHAMADA PARA INSCRIÇÕES DE GRUPOS DE TRABALHO


INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 05 DE DEZEMBRO DE 2010

Diversidades e (des)igualdades é o tema que orientará os debates do XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, a ser realizado na Universidade Federal da Bahia, em Salvador, de 07 a 10 de agosto de 2011.



Durante o evento, especialistas em Ciências Sociais e Humanidades de diversos países - especialmente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Portugal e Brasil - estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de suas sociedades, privilegiando um enfoque comparativo e confronto de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas.

Nesse momento encontram-se abertas as inscrições para Grupos de Trabalho. Cada proposta poderá ser feita por grupo de dois a quatro pesquisadores doutores, oriundos de, pelo menos, duas instituições diferentes (e, de preferência, de países diferentes). Prazo prorrogado até dia 05/12/2010



Inscrições através do site internet www.conlab.ufba.br



A Comissão Organizadora desta edição do congresso é composta por pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, e coordenada pelo Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia.



Maiores informações pelo endereço conlab@ufba.br

Por uma infância sem racismo. Video da UNICEF

Conferir o vídeo 'Por uma infância sem racismo. Vídeo do UNICEF com Lázaro Ramos'

Por uma infância sem racismo. Vídeo do UNICEF com Lázaro Ramos
Por uma infância sem racismo. Vídeo do UNICEF com Lázaro Ramos
A discriminação racial persiste no cotidiano das crianças brasileiras e se reflete nos números da desigualdade entre negros, indígenas e br...
Link do vídeo:
Por uma infância sem racismo. Vídeo do UNICEF com Lázaro Ramos

domingo, 28 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Convite - A carne é fraca

Lançamento Coronéis do Cacau

 
Boletim
Lançamento: Coronéis do Cacau
23 de novembro de 2010 Gustavo Falcón, professor do Departamento de Sociologia (FFCH-UFBA), lança pela Solisluna Editora o livro Coronéis do Cacau, no qual analisa o controle do poder pelo coronelismo do sul da Bahia, que, de forma sui generis, reunia força econômica, prestígio político e violência.
O livro será lançado, no próximo dia 25 de novembro, às 18 horas, na Livraria LDM (Rua Direita da Piedade, 22, Salvador-BA).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eventos da semana - Mês da consciência negra - CEAO

Palestra, debate, conferência e exibição de documentário são alguns dos eventos do Mês da Consciência Negra, nesta semana, no CEAO. Participe!
Eventos da semana:

Estudos Africanos na Jamaica e Panafricanismo e Empoderamento Sócioerótico de Mulheres Afrodescendentes. A palestra será ministrada pela Profa. Annecka Marshal, PhD. Auditório Milton Santos (3283-5502). Quarta-feira, às 19h. Dia 17 de novembro.


Corpo-Imagem dos Terreiros: Experiência Ritual e Produção de Presença – O debate faz parte do projeto contemplado pelo Programa Pensamento e Cultura com participação de Marco Aurélio Luz, Ilê Asipá e professor da UFBA; dos fotógrafos Adenor Gondim, Aristides Alves, Bauer Sá; Marcelo Bernardo da Cunha, coordenador do Museu Afro, professor do CEAO/UFBA. Auditório Milton Santos (3283-5502). Quinta-feira, às 18h30. Dia 18 de novembro.


"Identidades Nacionales y Transnacionales. Acción y Negociación por el Reconocimiento en los Garifuna” e "Los hijos del destierro - Memorias del pueblo Garifuna de América Central” – Tema da conferência do Prof. Carlos Agudelo do Centro de Estudos Mexicanos e Centroamericanos (CEMCA) e investigador AFRODESC-EURESCL e título do documentário do Melesio Portilla Viveros. Auditório Milton Santos (3283-5509). Sexta-feira, às 17h30. Dia 19 de novembro.

A URBANIZAÇÃO DE SALVADOR EM TRES TEMPOS: COLÕNIA, IMPÉRIO E REPÚBLICA - II SEMINÁRIO

Entre a diversidade e a identidade: Encontros com a Literatura Brasileira Contemporânea

domingo, 14 de novembro de 2010

II Semana de Geografia Negra - UFBA

II semana de geografia negra


Local: Instituto de Geociências/UFBA

__________________________________________________________
Terça-feira 16/11 a partir das 18:00

Abertura

Ato contra o racismo institucional e em solidariedade à mãe Bernadete

(assentamento Dom Helder Câmara-Ilhéus)

Apresentação da Semana

Opanijé (rap)

tema Milton Santos: Intelectual e Negro no Brasil

Palestrantes

Dr. Fernando Conceição (FACOM/UFBA)

Ms. Clímaco Dias (IGEO/UFBA)



Quarta-feira- 17/11 a partir das 14.00h________________________________________________________

Mesas Redondas

Tema A Geografia Política na Abordagem das Questões Raciais

Palestrante

Drª. Catherine Prost (IGEO/UFBA)

Tema Territórios Quilombolas na Bahia

Thiago Rodrigues (Geografar/UFBA)

_________________________________________________________
Quinta-feira 18/11 a partir das 14:00

Mesa Redonda

tema Desigualdades raciais e segregação urbana.

Palestrantes

Drª. Antonia dos Santos Garcia (NEIM/UFBA)

Dr. Angelo Serpa (IGEO/UFBA)

Debate do documentário "Territórios Sagrados: Luta contra a intolerância religiosa" - Grupo Terracult .

Sexta-feira - 19/11/ _________________________________________________________________________

12h feijoada Culinária Afro-brasileira

14h Tema Geografia da cultura popular: Candomblé e capoeira

Palestrante

Dr. Jocélio Teles dos Santos (Pós-afro/UFBA)

Tema Mapeamento dos terreiros de Candomblé e espaço urbano na Bahia.

Palestrante

Ms. Jorge Conceição – Capoeira e Geografia

18h Grupo Cultural Mata Inteira (performance instrumental) e Roda de Capoeira

Informações e inscrições semanadegeografianegra@hotmail.com

* Haverá entrega de certificados

+ Exposição de Graffite durante a Semana

(Tarcio – EBA/UFBA)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Convite comemorativo à Independência de Angola - Casa de Angola




Parabenizamos a Angola, através da Casa de Angola na Bahia e informamos a nossa ausência, por motivo de viagem, já que estamos na Região Norte - Amazonas e Rondônia, em sintonia com o Acre e Pará.

Divulgamos e agradecemos ao convite da Casa de Angola - Bahia

CARTA ABERTA À COMUNIDADE - ABRALIN

CARTA ABERTA À COMUNIDADE

 
Atendendo a solicitações da comunidade que representa, a ABRALIN vem a público se manifestar a respeito da escolha de representantes da área na Capes. Embora reconhecendo a excelente atuação do nosso atual representante, a área dos estudos linguísticos expressa o desejo de que se preserve o princípio da alternância entre as áreas, princípio esse que sempre prevaleceu na escolha de nossos representantes. Devido a circunstâncias adversas, a área da linguística ficou privada de exercer essa representação no penúltimo triênio. Como todos se lembram, o coordenador indicado, Prof. Marcuschi, precisou afastar-se logo no início de seu mandato por motivos de saúde. Por essa razão, o Prof. Benjamin Abdala Júnior, então seu vice, assumiu o cargo, tendo sido reconduzido no mandato seguinte. Embora legítima, a renovação do mandato do Prof. Benjamin Abdala Júnior fará com que a Área da Linguística fique mais uma vez à margem desse cenário. Observe-se ainda que essa área não cumpre efetivamente um mandato desde 1999.

Diante desse quadro, a Abralin se manifesta a favor da retomada do princípio da alternância entre as áreas e, por conseguinte, se posiciona pelo encaminhamento, agora, de candidatos da linguística. Pedimos, portanto, indicações de nomes até sexta-feira, dia 12. A Abralin ficará com o encargo de fazer circular essa informação.


Curitiba, 08 de novembro de 2010.

A Diretoria

Vale a pena ler

ARRETADO!!! VALE A PENA LER.


Calem a boca, nordestinos!



Por José Barbosa Junior





A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas,

o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles

religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira

violenta, sádica e contraditória.



Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada

dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço

parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia,

Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus

candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o

Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a

candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do

baixo-evangelicismo brasileiro.



Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na

internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas

declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso,

alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente.

Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.



Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros”

também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado

final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou

presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos”

Houaiss e Aurélio) do nosso país.



E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados

em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!



Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!



Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?



Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura

brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos

José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de

Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e

a maravilhosa Rachel de Queiroz?



Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur

Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará

nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em

seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem

tudo?



Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os

talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão,

de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o

deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!



E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de

atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e

Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do

paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.



Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será

eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e

2.



Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos

oferecer, povo analfabeto e sem cultura…



Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora

simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das

lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos

Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar

nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…



E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas

melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…



Ah! Nordestinos…



Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que

nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á

força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país?

Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um

ponto na sofrida e linda história do seu povo?



Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo

civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a

lhes ensinar.



Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam

aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo

carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender

também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco,

Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e

voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!



Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda

poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não

apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla!

Vocês adorariam!!!



Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato

Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da

melhor qualidade!



Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo

civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho

infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não

trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é

o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam

ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças,

etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo,

mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de

estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou

cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha

estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão

encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil

criticar quem precisa!



Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!



Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder

a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo

abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta

beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a

sol.



Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras

ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na

construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques,

religiões e gentes.



Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a

importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na

literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em

que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do

escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”



Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe,

queridos irmãos nordestinos!



Fonte: http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=204&Itemid=26

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Atenciosamente

Antenor Silva (Mestrando em Geografia - UNIR)

Lançamento nacional do livro Terreiro Mokambo: Espaço de Aprendizagem e Memória do Legado Banto no Brasil

M E N S A G E M

Divido a imensa alegria pelo lançamento nacional do livro Terreiro Mokambo: Espaço de Aprendizagem e Memória do Legado Banto no Brasil, com todos e todas que, de alguma forma, contribuiram para concretizar esta missão.

Dia: 17 de novembro de 2010.
Local - Fundação Palmares - Brasilia


A vocês, meu pedido de bênção.

Que Dandalunda e Tempo, as divindades protetoras deste Terreiro, tragam luz e paz na socialização destes saberes.



Mukuiú !



Taata Anselmo Santos Minatojy



PS: Em breve estaremos fazendo o lançamento em Salvador.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

61 st Political Studies Association Annual Conference

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Call for Proposals

Post-Graduate Conference

Hotels and Travel




61st Political Studies Association Annual Conference

Transforming Politics: New Synergies

19 - 21 April 2011

Novotel London West



About the Conference

The PSA is one of the world’s longest established political studies associations. The 61st Annual Conference falls 20 years after the end of the Cold War and just 1 year after a historical electoral outcome in Britain. The Conference offers a timely opportunity to debate the extent to which political act and thought has been transformed in recent years and to consider the potency of the new synergies that have emerged. We seek this year to build on past successes and continue with recent innovations. We are particularly interested in promoting cross-disciplinary participation and in showcasing collaborative research. The London location of the 2011 PSA Conference facilitates the participation of scholars and practitioners based abroad as well as in the UK. Particular aims for 2011 include:

• Encouraging a multi-disciplinary presence

• Continuing with developing the international presence further through links with other associations such as APSA, ECPR and IPSA

• Connecting academic research to practice by establishing a wider practitioner presence at the Conference and instituting a plenary Academic – Practitioner debate



Call for Proposals for Workshops, Panels, Papers and Posters

Details of the call for proposals for workshops, panels, papers and posters are now available here.




Postgraduate student support

If you are proposing a panel that includes a postgraduate student, or you are a postgraduate student submitting a paper proposal, you may be eligible to apply to the PSA Postgraduate Access Fund. Further details will be available on this web site in due course.



Programme confirmation

It is expected that a full conference programme will be agreed and published by December 2010. On publication, details of registration and paper delivery arrangements will also be made available.



CONTACTS

Conference Academic Convenors Drs Tereza Capelos, Maxine David, Roberta Guerrina, Simon Usherwood

Department of Politics, University of Surrey

PSA Conference Organiser (Newcastle)

- conference registration, publishers' exhibition, graduate access Sue Forster


Conference Web Site

- queries about submissions and proposals PSA Web Master