terça-feira, 29 de março de 2011

Aos colegas da ALFAL

Prezados colegas, é importante que participemos das eleições da ALFAL.
Abaixo, transmito-lhes a mensagem do colega Ataliba T. de Castilho
referente à candidatura ao cargo de Presidente da Associação.  Endosso
sua posição em relação ao nome do colega Adolfo Elizaincín do Uruguai.
Somos 700 filiados brasileiros, e isto nos dá o poder de decisão.

Abs.

Dermeval


Estimado Dermeval:

Soube hoje que surgiu uma candidatura espanhola à Presidência da
ALFAL. Já tinha conhecimento, graças à sua divulgação, que Adolfo
Elizaincín  tinha-se candidatado anteriormente.

Peço-lhe que envie aos associados brasileiros cópia desta mensagem, em
que apoio a candidatura do Adolfo Elizaicin, enquanto Presidente da
ALFAL, por uma série de razões.

É um reputado linguista, estudioso do espanhol uruguaio,
particularmente das relações entre essa variedade e o português
brasileiro. Escreveu a esse respeito, em coautoria, o belo trabalho
Nós falemo brasilero. Ele ativou fortemente as pesquisas linguísticas
em seu país. Foi Secretário Geral da ALFAL, ocasião em que dinamizou a
associação, estimulando a melhoria de nossa página (que não existia
antes), a ampliação do corpo associativo e a estimulação das Comissões
de pesquisa.

Além disso, põe-se um problema sério de política científica da ALFAL.
É a única associação latinoamericana de Linguística, tendo precedido a
nossa ABRALIN. Situada no continente, nunca teve à sua frente
linguistas não residentes, mesmo que não nativos. Foi o caso de Lope
Blanch, que era espanhol naturalizado mexicano. Lope sempre defendeu a
latinoamericanidade de nossa associação. Está na hora de reforçar
isso, votando em Adolfo Elizaincín. Peço por seu intermédio a todos os
associados brasileiros que sufraguem seu nome nas próximas eleições. É
necessário que o Presidente e o Secretário Geral residam na AL, para
que melhor entendam nossa complexidade linguística.

Muito obrigado, Ataliba.


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segunda-feira, 28 de março de 2011

Aniversário de Salvador - 29 de março - Parabéns aos baianos!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Carta Aberta - Irmandade do Rosário dos Homens Pretos - Salvador/Ba

Carta Aberta



Igreja de Nossa Senhora do Rosário


Irmandade do Rosário dos Homens Pretos


Fé. É este o sentimento que tem sustentado por quase 326 anos a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos no Pelourinho. Com 365 dias exatos de espera, os irmãos e irmãs da Igreja de Nossa Senhora do Rosário vivenciam um novo capítulo, porém não tão interessante como a fundação de sua história. Completados 30 dias da última notificação o Ministério Público do Estado da Bahia (Procedimento n° 003.0.102728/2009 – GEIDO – 21/02/2011) avisando do arquivamento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), tendo como Promotor de Justiça o Dr. César Luiz Paiva Correia, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário se vê dentro “das águas de março” em Salvador.

Neste último domingo (20), o Prior Júlio César anunciou aos fiéis presentes a missa na Igreja do Carmo, onde estão sendo realizadas as atividades provisoriamente, as condições catastróficas das instalações de restauro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário após a chegada das chuvas, neste final de semana, em Salvador.


Goteiras em todos os cantos das instalações do acervo, frestas d’água escorrendo pelas paredes, entulhos exorbitantes se acumulando na área do cemitério dos antigos irmãos da Irmandade do Rosário, uma verificação a “olho nu” da péssima qualidade de tinta que foi utilizada para pintar as paredes da Igreja de Nossa Senhora do Rosário que visivelmente dissolve aos nossos dedos com o toque de nossas mãos. A reforma da igreja é uma iniciativa do Governo da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) vinculado à secretaria estadual de Cultura (Secult BA) e possui investimentos como estimativas já acima dos R$ 2,3 milhões do Prodetur/Ministério do Turismo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento e contrapartida do governo estadual via secretaria de Turismo.


Na tentativa de esclarecer e solucionar os aspectos contraditórios que se faz presente na reforma da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Ministério Público do Estado da Bahia convocou os envolvidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC ) assinado em 28/09/2009 junto a 6ª Promotoria de Meio Ambiente de Salvador afim de identificar quais erros foram cometidos no decorrer da execução das obras de restauro. Em audiência no último dia 17/02/2011, o então Promotor de Justiça Ulisses Campos de Araújo, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (NUDEPHAC). A reunião contou com a presença dos dirigentes administrativos Frederico Mendonça, do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC) e dos representantes administrativos e jurídicos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Prior Júlio César, Dr. Balbino (advogado da Irmandade dôo Rosário), Sandra Maria Bispo, Hermano Fabrício Guanais (PROJUR) e, por fim, nenhum representante do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).


Na ocasião, o coordenador do NUDEPHAC e também promotor responsável pela audiência,Ulisses Campos de Araújo, solicitou as partes envolvidas uma espécie de “pedido de desculpas mútua” já que o IPAC alegou que o atraso nas obras se deu por conta de mudanças no projeto inicial de restauro da igreja no Pelourinho. Surpresos com as afirmativas da Promotoria do Ministério Público da Bahia, a direção jurídico/administrativa da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, prevê ações judiciais e de mobilização junto aos fiéis da Irmandade, ainda este mês, no que diz respeito ao desfecho desta obra de restauração no Pelourinho. A última data prazo de entrega da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi agendada para esta sexta - feira (25).


Por fim, na tarde desta terça (22), em visita as obras do local, foram fotografadas e filmadas os contratempos causados pelas chuvas nos últimos dias e confirmadas às denúncias da ausência do forro de proteção no teto da Igreja em algumas das salas. Além disso, o Prior Júlio César, esteve na sede do Teatro Senac Pelourinho para uma conversa com Ana Paolilo , coordenadora da instituição. No encontro, ficou constatado em registro de foto, que a parede lateral da Igreja do Rosário, anexa também ao Teatro Senac, contém infiltrações de caráter exorbitante na parede do andar recém-restaurado.


A Comissão de Fiscalização da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi convocada para uma nova audiência do Ministério Público Estadual da Bahia, através da Promotora de Justiça Cristina Seixas, referente ao Termo de Ajustamento (TAC) bem como as reivindicações da Irmandade a ser realizada nesta segunda (28) , as 14:30h , em Salvador.


http://irmandaderosariodospretossalvador.blogspot.com/



terça-feira, 22 de março de 2011

Preciosidade paleográfica - século XIX


Publicação de A Estatística da Imperial Província de São Paulo, documento de 1827 da Biblioteca Mindlin, descreve o patrimônio paulista natural e humano no século 19


URL: agencia.fapesp.br/13608 Especiais

Preciosidade paleográfica

22/3/2011



Por Mônica Pileggi



Agência FAPESP – Quando o príncipe dom Pedro de Alcântara proclamou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o que atualmente se conhece por estados eram províncias do novo Império.



Criado o estado independente chamado Império do Brasil, era necessário fazer um balanço – do território e do patrimônio natural e humano – para saber o que havia restado da colonização e seguir adiante com a construção de um país.



A Estatística da Imperial Província de São Paulo é resultado desse levantamento, preparado em 1827 a pedido da Assembleia Geral. Na época, a província de São Paulo incluía o que é hoje o Estado do Paraná.



A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) reuniu em uma única publicação a versão fac-similar do manuscrito, assim como sua transcrição paleográfica – forma antiga de escrita – e a transcrição moderna.



De acordo com Plínio Martins Filho, diretor-presidente da Edusp, a ideia do projeto, que teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações, surgiu há cerca de seis anos com o bibliófilo e empresário José Mindlin (1914-2010).



“Essa foi uma das últimas sugestões de Mindlin, junto com as edições da Bibliographia Brasiliana e de Ciência, História e Arte: Obras Raras e Especiais do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, que também foram publicadas pela Edusp”, disse à Agência FAPESP. Essas outras obras também tiveram apoio FAPESP para publicação.



Martins Filho explica que o motivo de produzir uma edição fac-similar vai além de sua importância histórica. “Na questão estética, a obra revela a caligrafia cursiva, que é muito bonita. Além disso, a cópia do documento original permite ao pesquisador conferir a transcrição paleográfica direto na fonte, sem a necessidade de ir à biblioteca”, explicou.



Já os não estudiosos da paleografia, mas interessados nos dados geográficos, históricos, políticos e econômicos, entre outros aspectos levantados pelos autores, podem contar com a transcrição moderna, uma espécie de tradução do português do século 19 para a linguagem atual.



Membros da estatística



Embora o manuscrito tenha sido originalmente produzido por sete pessoas, apenas uma delas teve seu nome destacado na página de rosto, o tenente-coronel José Antônio Teixeira Cabral.



Cartógrafo e engenheiro, sua participação no documento não foi a mais significativa, segundo Martins Filho. Assim como Cabral, o padre-mestre Francisco de Paula e Oliveira também teve colaboração tímida, porém importante, descrevendo o contexto histórico.



Os demais membros responsáveis pelo original da obra são o tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, morto sete anos após a produção do relatório, que fez o levantamento territorial de São Paulo. Por ser advogado, descreveu as normas de distribuição das terras, conhecidas como sesmarias.



Os recursos minerais da região, entre outros aspectos do país, foram explorados pelo padre-mestre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel. Outro sacerdote a contribuir com o documento foi José Antônio dos Reis ao coletar os dados do setor agropecuário.



Parte dos recursos hídricos e dos recursos naturais foi levantado por Candido Gonçalves Gomide. Um dado curioso descrito no documento é sobre o rio Tietê: “As margens do Tietê abundam de soberbo arvoredo e de muitas e ótimas frutas silvestres. Cria copiosíssimo e delicioso peixe e, entre outras espécies, há: dourados, saupés, pacus, piracanjubas, surubins, piracambucus, jaús e piraquaxiaras, algumas de duas arrobas”. Cenário inimaginável para os atuais habitantes da capital paulista com o poluído rio que corta a metrópole.



Joaquim Floriano de Toledo foi um dos que mais atuaram no manuscrito ao abordar a região costeira da província paulista. Toledo faz também um relato da organização política, assim como a relação entre a igreja e o Estado de uma das mais importantes províncias do Brasil Império.



A Estatística da Imperial Província de São Paulo

Autor: José Antônio de Teixeira Cabral

Lançamento: 2010

Preço: R$ 120

Páginas: 440

Mais informações: www.edusp.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lançamento - Coleção História Geral da Àfrica

Curso de Formação para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira

Curso de Formação para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, tendo como alvo profissionais de educação básica (professores e gestores). O curso terá carga horária de 180 horas durante o período de seis meses.


Os interessados deverão preencher o formulário disponível no site (www.moodle.ufba.br), até dia 31 de março, imprimir e entregar junto com a documentação solicitada no Pólo UAB- São Sebastião do Passé, que são: Cópia do RG; Cópia do CPF; Comprovante de residência; título de eleitor; reservista (candidatos do sexo masculino); Diploma de Graduação com Histórico Escolar e para Professores (as) comprovante de atuação docente (contra-cheque atual ou declaração assinada pela instituição).





segunda-feira, 14 de março de 2011

Curso de danças africanas no CEAO




CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais





Curso de danças africanas no CEAO



No dia 5 de abril, primeira aula, será aberta ao público







Intitulado de "Rituais Dançantes do Oeste da África”, o curso será ministrado pela professora e coreógrafa Stephanie Bangoura e trará uma abordagem híbrida da cultura musical africana com seus ritmos, cantos e danças. O hibridismo se dá através da junção com elementos de Pilates, Gyrokinesis e Dunham que prepara o corpo de forma efetiva e cuidadosa, ao mesmo tempo cultiva a tradição africana, onde a repetição dos movimentos cíclicos incorpora a vibração dos toques do tambor.



O fluxo entre as linguagens musicais e dançantes leva a um estado de profundo relaxamento e a uma concentração apurada, possibilitando um entendimento energético do conjunto – ritmo, canto e dança – com impacto comunicativo multidimensional do som e da terra a todos os elementos, os ancestrais, com o outro e consigo mesmo. No curso, três arquetípicos são representados pelos seguintes ritmos e danças: Sabar (Senegal), Doundoumba (Guiné) e Yanvalou (Haiti).



Os três rituais dançantes funcionam como liberação, fortalecimento e transformação, fundamentados e elaborados por meio do Body Percussion, pelas imagens interiores e afirmações poéticas.



PERFIL – Stephanie Bangoura nasceu na Alemanha e é formada em educação física, rítmica e dança criativa. Há 18 anos estuda e convive com as danças africanas em Dakar (Senegal), Paris (França), Nova York (EUA), Havana (Cuba) e Salvador (Brasil). Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Ela pesquisa a dança afro-contemporânea e desenvolve uma metodologia baseada nas tradições do Oeste da África que se complementa com pedagogia e técnicas pós-modernas.



As aulas terão a participação das percussionistas Gabi Guedes e Jorgelina Oliva.




Serviço




Curso de Danças Africanas – "Rituais Dançantes do Oeste da África”



Quando: Terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h.



Início da aula: 5 de abril de 2011.



Onde: CEAO/UFBA.



Inscrições: Secretaria CEAO, das 14h às 17h.



Investimento: R$ 120,00.



Mais informações: (71) 3283-5502 / 3322-6742.