sexta-feira, 16 de abril de 2010

V SEMANA DE FILOLOGIA NA USP

Nos dias 26 a 30 de abril de 2010 terá lugar no Anfiteatro de História da USP a V Semana de Filologia, na qual participarão professores e alunos, e para a qual estão convidados os interessados em conhecer o teor de algumas pesquisas recentes desenvolvidas por especialistas e estudiosos das humanidades.
O programa, o horário e demais informações sobre o evento constam abaixo.

A todos, os nossos cumprimentos.

Os Organizadores.

V Semana de Filologia na USP

Anfiteatro de História, FFLCH, USP

26 de abril

FILOLOGIA: DO CLÁSSICO
AO CONTEMPORÂNEO

9h30h

Abertura

10h00 às 10h45

Tradução de texto da antiguidade
greco-romana

José Rodrigues Seabra Filho (USP)

10h45 às 11h30

A linguagem dos cantos corais
senequianos como fator de caracteriza o
de personagens

Zelia de Almeida Cardoso (USP)

11h30 às 11h45

Questões

14h30 às 15h15

A questão da figura no ambito da filologia

Lineide Salvador Mosca (USP)

15h15 às 16h00

As linguas na toponímia portuguesa:
variantes lexicais

Patricia de Jesus Carvalhinhos (USP)

16h00 às 16h45

Língua e sujeito no século XIX: da
constituição desaparecida elocutória

Annie Gisele Fernandes (USP)

16h45 às 17h00

Questões

27 de abril

FILOLOGIA: DO CLÁSSICO
AO CONTEMPORÂNEO

10h00 às 10h45

Reflexões sobre a história dos conceitos

Sara Albieri (USP)

10h45 às 11h30

Os sistemas de acentuação gráfica
nas línguas românicas

Bruno Fregni Bassetto (USP)

11h30 às 12h15

Aspectos filológicos e linguísticos da obra
Peregrinatio Aetheriae ou Itinerarium
Egeriae

Cristina Martins (UFRS)

12h15 às 12h30

Questões

14h30 às 15h15

O tupi na literatura brasileira

Eduardo de Almeida Navarro (USP)

15h15 às 16h00

Uma aplicação do estudo diacrônico
compreensão das formas na língua latina

France Murachco

16h00 às 16h45

Apocalipse

Luiz Antonio Lindo (USP)

16h45 às 17h00

Questões

ASPECTOS DA TRADUÇÃO POÉTICA

28 de abril

10h00

A publicação da tradução de poesia
no Brasil

John Milton (USP)

Traduzindo poesia infantil

Telma Franco

O Corvo de Ted Hughes e questões
de tradução poética

Marina della Vale

Álvaro Faleiros:

Augusto de Campos e Paulo Henriques
Britto: políticas cruzadas do traduzir

12h15 às 12h30

Questões

LINGUÍSTICA DE CORPUS

14h30 às 16h45

Mesa-redonda: Linguistica de corpus e
léxico: quanta coisa uma pode revelar
sobre o outro!

Coordenadora: Stella Tagnin (USP)

O que é a culinária brasileira aos olhos do
americano: um levantamento lexical sob o
enfoque da Linguística de Corpus

Rozane Rebechi

Como se diz ?cavar uma falta? em inglês?
Fraseologia do futebol

Sabrina Matuda

Abstracts em ingl s escritos por p sgraduandos
brasileiros: como diferem de abstracts publicados

Carmen Dayrell

16h45 às 17h00

Questões

COMUNICAÇÕES

17h00 às 18h00

Comunicações

25 29 de abril

VOZES DO SÉCULO DE OURO

10h00 às 10h45

Dom Quixote: sociedade de corte
e códigos de conduta

Maria Augusta da Costa Vieira (USP)

10h45 às 11h30

A teatraliza o retórica dos autos
sacramentais de Calderina de la Barca

Claudio Bazzoni

11h30 às 12h15

?Para las Indias he escrito?: Teresa de Jesus
descobre a América

Maria de la Concepcion Piero Valverde (USP)

12h15 às 12h30

Questões

LÍNGUA E DIALETOS DA ITÁLIA

14h30 às 15h15

O problema da língua dos poetas sicilianos

Cecília Casini

15h15 às 17h00

Mesa-redonda: Língua, dialetos e
identidade no Brasil e na Itália

Giliola Maggio, Olga Mordente, Roberta Ferroni

17h00 Às 17h15

Influências fonológicas do italiano no
português falado na cidade de São Paulo

MarcÍlio Vieira (Apresentação: Giliola Maggio)

17h15 às 17h30

Questões

30 de abril

REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA
POESIA DO SÉCULO XVI AO XVIII

10h00 às 10h45

Sobre o uso do exemplo na poesia
laudateria

Marcello Moreira (UESB)

10h45 às 11h30

Sobre modos de abordagem e ensino da
poesia quinhentista

Marcia Arruda Franco (USP)

11h30 às 12h15

Sobre o ensino da poesia anterior
ao século XVIII

Jo o Adolfo Hansen (USP)

12h15 às 12h30

Questões

COMUNICAÇÕES

14h00 às 18h00

Comunicações

Local: Anfiteatro de História - Av. Prof. Lineu Prestes, 338
Data: 26 a 30 de abril de 2010, a partir das 9h30.
Apoio: Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas
Contato: Serviço de Cultura e Extensão
Telefone: 3091-4645
Organizadores: Luiz Antonio Lindo, José R. Seabra Filho

IV SEMANA DA ÁFRICA - SALVADOR

Estudantes africanos e afro-brasileiros estão recebendo inscrições para a IV Semana da África. Participe, também.
Acesse http://semanadaafrica.blogspot.com

sábado, 10 de abril de 2010

As inscrições para apresentação de comunicações, mini-cursos e oficinas encerrar-se-ão em 25 de abril de 2010

Lembramos aos interessados em participar do III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor, que as inscrições encerrar-se-ão, impreterivelmente, no dia 25 de abril de 2010.
As informações estão postadas neste endereço e as dúvidas podem ser retiradas através do e-mail preconceitonafalaenacor@bol.com.br.
Agradecemos aos que já estão inscritos, avisando que a programação sairá em breve, bem como outras instruções que se façam necessárias serão enviadas por e-mail.
Aguardamos o seu trabalho, de seus amigos e colegas!

Sobre preconceito e intolerância - Trechos da comunicação apresentada por Antonia da Silva Santos, em 25 de março de 2010, no ENCONTRO EM SÃO LÁZARO - FFCH/UFBa

O comportamento, as figuras discursivas e as determinações sócio-históricas manifestam-se nos diferentes tipos de intolerância, seja racista, purista, separatista, religiosa, etc. Há, contudo, um tema de que os “maus”, entendidos como aqueles que são diferentes e que não cumprem, dessa forma, certos compromissos sociais, merecem e devem ser de alguma maneira, física ou simbolicamente, punidos.
É nesse jogo entre o querer fazer bem aos “iguais”, aos que cumpriram seus compromissos sociais, que caracteriza, passionalmente, o sujeito. Assim, pode se observar a sanção negativa ao Ser que, por não cumprir o desejo de Outrem, a observar, o branqueamento da sociedade ou de pureza lingüística, pode ser reconhecido como mau cumpridor dos acordos sociais, ou seja, pretos ignorantes, usuários de língua incorreta, índios bárbaros, judeus exploradores, árabes fanáticos e, punidos com a perda de direitos, de emprego, com a morte e outros tipos de sanção. Neste sentido, como uma penalização aos considerados “maus”, a intolerância e o preconceito encontram justificativa, o que provoca uma retomada dos estudos africanos, numa luta contra o racismo, permitindo uma visibilidade do negro através do seu passado.
A fim de levantar o problema, é necessário, contudo, fazer uma possível distinção daquilo que se pode fazer quanto aos sentidos das palavras preconceito e intolerância. Vê-se que as palavras estão equiparadas numa relação de sinonímia.
Durante mais de três séculos, o Brasil recebeu milhões de africanos que, permeados à miséria, sofrimento e dores da extração da convivência com suas famílias, suas aldeias, seu continente, foram deportados e, no século XIX, o Brasil Imperial apareceu como a única nação independente que praticava o tráfico negreiro em larga escala, ilegalmente.
Num exame um pouco mais detido, contudo, pode mostrar que preconceito é a idéia, a opinião ou o sentimento que pode conduzir o indivíduo à intolerância, à atitude de não admitir opinião divergente da sua. Isso indica uma primeira diferença: o traço semântico mais forte registrado no sentido de intolerância é ser um comportamento, uma reação a uma idéia contra a qual se podem fazer objeções e, portanto, não se constitui, simplesmente, como uma discordância tácita. Um preconceito, ao contrário, pode jamais se revelar e, por isso, existe antes da crítica.
É importante destacar que o preconceito é a discriminação silenciosa e sorrateira que o indivíduo pode ter em relação ao outro, seja quanto à linguagem do outro, à cor da pele, às características físicas e sociais, a um não gostar, um achar feio ou errado um uso ou uma língua, sem que se tenha a configuração do que poderia vir a ser bonito ou correto. A intolerância, ao contrário, é ruidosa, explícita, porque necessariamente, se manifesta por um discurso metalingüístico, calcado em dicotomias, em contrários, como tradição X modernidade, conhecimento X ignorância, saber X não saber e outras congêneres. (SANTOS, Antonia da Silva. Memórias e sentimentos das nações da Santa Casa de Misericórdia na Bahia,março.2010)

sábado, 3 de abril de 2010

Indios Online

Relação do Governo Jaques Wagner com os Indígenas da Bahia em fim de mandato.
Acesse:www.indiosonline.org.br

terça-feira, 30 de março de 2010

Índio também luta pela igualdade. Aguardamos mais trabalhos relacionados à temática

Justiça e Sociedade
Projetos de “branco” para índios
Estudo da UnB mostra que ações não respeitam tradições de poder e distribuição de recursos é desigual
ANTROPOLOGIA

Daiane Souza/UnB Agência


Baniwa trabalhou com 18 projetos da Federação Indígena do Rio Negro
As comunidades indígenas brasileiras passaram a se organizar nos últimos 20 anos em associações legalmente credenciadas para receber financiamento do governo federal e agências internacionais. No entanto, na disputa por recursos para artesanato, educação e saúde, os índios são submetidos a modelos de gestão incompatíveis com a cultura tradicional. Internamente, as tribos vivenciam hoje conflitos que envolvem mudanças nas relações de poder e distribuição de recursos fora da lógica indígena.
A constatação é do pesquisador Gersem Baniwa, primeiro índio a defender uma dissertação de mestrado em Antropologia no país. O trabalho foi apresentado ao Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), sob a orientação do professor Henyo Barreto, em abril de 2006, com o título “Projeto é como branco trabalha: as lideranças que se virem para aprender e nos ensinar”: experiências dos povos indígenas do Alto Rio Negro.
No estudo, o índio da etnia Baniwa enfoca 18 projetos desenvolvidos pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). A entidade reúne 68 organizações de 23 povos indígenas. Por meio da federação; governos, ongs e agências financiam ações como saneamento básico, reforma de escolas, preservação do meio ambiente e economia comunitária.
O levantamento de Gersem mostrou que as instituições públicas são a fonte de recursos em 80% dos projetos. Os 18 programas da federação analisados movimentam cerca de R$ 15 milhões por ano. “Econômica e tecnicamente, as ações podem ser consideradas bem-sucedidas e sustentáveis, mas com impacto cultural significativo e preocupante, que pode, inclusive, inviabilizar as ações em pouco tempo”, avalia Gersem. Segundo ele, a forma de organização do trabalho imposta pelos financiadores não respeita a lógica interna indígena. “Os gestores dos projetos são jovens mais escolarizados, fluentes no português, que administram o dinheiro recebido, criando novos espaços de poder ao lado dos tradicionais”, revela. A distribuição dos benefícios também se dá de maneira desigual, causando conflito entre as famílias e até mesmo entre os povos.
ESTUDO DE CASO – Para detalhar o problema, o pesquisador da UnB focalizou um dos projetos sob a responsabilidade da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, a partir de financiamentos externos. Trata-se do Arte Baniwa, por meio do qual algumas famílias dessa etnia produzem e vendem cestarias de arumã (palha extraída de palmeira).
O projeto existe há cerca de 10 anos e movimenta cerca de R$ 300 mil por ano. Os produtos são vendidos no mercado nacional, para lojas como a Tok Stok. Toda a gestão é feita por índios, mas o padrão do negócio é estabelecido pelo mercado.
“O Arte Baniwa busca manter as tradições, incentivando as famílias a confeccionar a cestaria apenas nas chamadas horas vagas, depois das atividades de caça e rituais. Existe a pressão comercial, mas essa perspectiva tem sido seguida, com a incorporação de técnicas científicas de manejo pesquisadas pelos próprios índios”, reconhece Gersem.
Por outro lado, segundo ele, a forma de remuneração das famílias tem levado ao povo Baniwa uma sensação de tratamento diferenciado. Das 900 famílias da etnia, apenas 250 estão envolvidas no projeto. Elas produzem cerca de 30 peças por mês, recebendo por isso quase R$ 80. O dinheiro é utilizado para a compra de sabão, sal, roupa e material de trabalho. Quando sobra, costuma ser aplicado em eletrodomésticos, como rádios e relógios.
Apesar dos artesãos continuarem vivendo na comunidade, participando da caça e de rituais, eles acabam tendo condições de vida diferentes. “Os recursos não são distribuídos igualmente no grupo, como determina a tradição Baniwa. As regras estabelecidas impedem que isso aconteça”, explica o mestre em Antropologia pela UnB.
De acordo com ele, os modelos de financiamento dos projetos indígenas exigem a formação de associações que forjam, inclusive, uma nova camada de lideranças. Para Gersem, são necessárias mudanças na legislação que permitam as comunidades se candidatar diretamente aos recursos. Com isso, as lideranças tradicionais participariam mais do processo e retomariam a hierarquia. Só depois, índios capacitados fariam as funções de contabilidade e administração.
CONTATO
Gersem Baniwa, pelos telefones (61) 9677 7427 ou (92) 3646 1871 ou (92) 8804 3438 ou pelo e-mail gersem@unb.br.


PERFIL
Daiane Souza/UnB Agência


Gersem Baniwa é o primeiro índio com mestrado em Antropologia no país pela Universidade de Brasília (UnB). Formado em colégios salesianos e graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ele foi secretário municipal de Educação e Meio Ambiente de São Gabriel da Cachoeira (AM).
TRIBO BANIWA



No Brasil, o povo Baniwa vive na Terra Indígena Alto Rio Negro, na região do município de São Gabriel da Cachoeira (AM), às margens do rio Içana. Em território brasileiro, são cerca de seis mil índios desse grupo. Na Colômbia e Venezuela, estão outros seis mil. No século XIX, os Baniwa foram escravizados durante a fase alta de extração da borracha. Cerca de mil índios acabaram mortos. A partir de 1910, os missionários salesianos se estabeleceram na região e estão lá até hoje. A presença das igrejas católica e protestante também é marcante na área. Quanto à moradia, os índios deixaram de viver em malocas e hoje, moram em vilas com casas de barro e palha, divididas por família (uma em cada habitação). No entanto, os rituais sagrados e de iniciação continuam sendo realizados. A maior parte dos índios fala apenas Aruak, com pouca fluência em português. A alimentação do povo é garantida pela caça, roça da mandioca e coleta de frutas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Prorrogadas as inscrições para comunicações, oficinas e mini-cursos

As inscrições para participação podem ser feitas pelo endereço: preconceitonafalaenacor@bol.com.br.

Verifique a ficha de inscrição e os valores para pagamento: - até
25.04.2010


Estudante de graduação* R$40,00

Estudante de pós-graduação*R$60,00

Professor* R$70,00

Outros (movimentos e irmandades negras)* R$40,00

Mini-curso/Oficina* R$35,00

Ouvinte R$35,00

*Com apresentação de trabalhos

Período de inscrição: até 25 de abril de 2010. Após essa data, as inscrições para apresentação de trabalhos - comunicações, oficinas e mini-cursos estará encerrada, definitivamente.

Depósito:
Caixa Econômica Federal
AG:1522
Operação:013
Conta:114646-0

Obs: É obrigatório o envio por e-mail do comprovante de depósito para confirmação da inscrição.


III Seminário Preconceito na fala, Preconceito na cor

Ficha de inscrição


Nome ______________________________
Instituição: ___________________________
Graduação ( ) Pós-Graduação - Especialista ( )
Mestrado ( )
Doutorado ( )
Professor ( )
Integrante movimento negro ( )
Atividade:_______________________________
Título do trabalho: _____________________
Mesa redonda - coordenador ( )
Mini-curso - ministrante ( )
Oficina - ministrante ( )
Ouvinte - ( )

Em anexo: comprovante do depósito bancário.