quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Fala Escritor

Fala Escritor começa 2011 falando sobre incentivo a leitura

Projeto traz palestra com o jornalista Paulo Oliveira, lançamentos dos livros do projeto Valdeck Almeida de Jesus, apresentação musical com Carlos Barros, homenagem ao escritor Leandro Flores e recital de poesias

Depois de tirar férias em janeiro, o Projeto Fala Escritor inicia o ano de 2011, com uma nova perspectiva e questiona seus participantes com uma pergunta instigante: Incentivo a leitura, o que você faz a respeito? Para falar sobre esse tema, os organizadores convidaram o experiente jornalista Paulo Oliveira, um carioca de nascimento, que possui um vasto currículo profissional que inclui a Globo News, revista Veja e o Jornal do Brasil, além de premiações por trabalhos jornalísticos e atuação na área acadêmica. Atualmente Paulo é secretário de edição do jornal A Tarde. Um dos cases abordado pelo jornalista será o jornal Massa, a mais nova publicação do Grupo A Tarde. O evento será realizado no dia 19 de fevereiro (sábado), a partir das 18h, na Livraria Saraiva Mega Store do Shopping Iguatemi (Espaço Glauber Rocha).
Na ocasião, serão lançados os tão esperados livros do Projeto Literário Valdeck Almeida de Jesus: Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia – Edição 5, resultado do último concurso internacional patrocinado pelo escritor e  a Antologia do Amor, com poesias de autores baianos e de outros estados do Brasil. Ambas as obras foram lançadas na Bienal do Livro de São Paulo, no mês de agosto de 2010, na qual estiveram presente, dentre outros poetas, Renata Rimet – que escreveu a contracapa da antologia e  Cymar Gaivota – que tem dois textos no livro.
Quem é o Escritor - O novo quadro do projeto denominado, carinhosamente, "Quem é o Escritor", que em cada edição homenageia um poeta ou poetisa, oferecendo lhe a oportunidade de se apresentar para o público, para falar sobre sua vida, suas obras, alegrias e as dificuldades enfrentadas na carreira literária. Para esse mês, o poeta homenageado será Leandro Flores, um ativista cultural, poeta, escritor e idealizador da primeira Noite Cultural da cidade de Caculé, Bahia.  Antes de Leandro, já participou do “Quem é o Escritor”, a escritora Vera Passos e o escritor Jaime Poeta.
Música e poesia - A participação musical ficará por conta do cantor e compositor baiano Carlos Barros, que se apresenta pela segunda vez no Fala Escritor. Dessa vez ele traz canções do CD Cantiga Vem do Céu e fala um pouco da emoção em gravar o primeiro DVD. Como não poderia faltar, estarão presente diversos poetas, com seus versos e reversos que garantem a tradição da poesia baiana, que começou com Gregório de Mattos.  Poetas interessados em declamar, basta confirmar presença através do e-mail: falaescritor@hotmail.com

SERVIÇO:
O quê: Fala Escritor – 16ª edição
Quando: Dia 19 de fevereiro (sábado), a partir das 18h
Onde: Na Livraria Saraiva Mega Store do Shopping Iguatemi (Espaço Glauber Rocha)
Entrada: Gratuita

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE LITERATURA AFROPERUANA Y AFROLATINOAMERICANA. HOMENAJE A ANTONIO GÁLVEZ RONCEROS

CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE LITERATURA AFROPERUANA Y AFROLATINOAMERICANA. HOMENAJE A ANTONIO GÁLVEZ RONCEROS, a realizarse en Lima,  26, 27 y 28 de octubre de 2011. Les pido, por favor, difundirlo en sus revistas y en sus lugares de estudio o trabajo. 
Muchas gracias de antemano.

Mg. Richard  Leonardo 
Grupo de Estudios Literarios Latinoamericanos Antonio Candido (GELLAC)

Universidad Nacional Federico Villarreal
Universidad de San Martín de Porres

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mubarak renuncia ao poder no Egito

Yahoo! Notícias

Pressionado pelo povo, Mubarak renuncia ao poder no Egito

Sex, 11 Fev, 02h37
Por Redação Yahoo! Brasil

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Um dia após anunciar o "fico" em pronunciamento à TV estatal, o presidente do Egito, Hosni Mubark, renunciou ao cargo nesta sexta-feira. Ele estava havia 30 anos no cargo. A renúncia foi anunciada pelo vice-presidente Omar Suleiman, que também deixou o governo.

  • Veja no site da Al Jazeera as imagens ao vivo da festa no Egito

  • O governo será exercido por um conselho das Forças Armadas. Segundo uma fonte da Agência Reuters, o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantawi, vai chefiar o Conselho Militar. De acordo com a rede de televisão Al Arabiya, Conselho Militar vai demitir o gabinete e suspender as duas casas do Parlamento. A TV acrescentou que o Conselho Militar vai administrar o país com o chefe da Suprema Corte Constitucional.
    Mubarak tentava uma saída honrosa, mas não resistiu à pressão da população, há mais de duas semanas aglomerada na praça Tahir, no Cairo, e em diversas outras cidades do país. Relatos dão conta de que 14 milhões de egípcios saíram às ruas nesta sexta-feira exigindo a renúncia de Mubarak.
  • Curiosidades sobre Mubarak

  • Logo após o anúncio, os milhares de manifestantes festejaram agitando bandeiras, gritando, rindo e se abraçando. "O povo derrubou o regime", gritava a multidão na Praça Tahrir, de acordo com relato da agência Reuters.
    Em pronunciamento na TV, Suleiman disse que o presidente "decidiu deixar o cargo de presidente da República".

    O vice acrescentou que Mubarak passou o poder ao Supremo Conselho Militar para administrar a nação durante "as difíceis circunstâncias que o país está atravessando".
    Veja algumas imagens dos protestos na Praça Tahir, no Cairo:



    Cronologia do conflito
    A onda de protestos contra o ditador egípcio Hosni Mubarak no Egito eclodiu no dia 25 de janeiro. As manifestações que pedem o fim da permanência do líder no poder - que já dura 30 anos - ecoavam os protestos que haviam derrubado o líder da Tunísia duas semanas antes.
    Só nos primeiros dois dias de protestos, cerca de 500 manifestantes foram presos. Segundo a ONG Human Rights Watch, 297 pessoas morreram nessas quase três semanas de conflito.
    No dia 28, Mubarak demitiu todo o seu gabinete e começou a formar um novo governo. As mudanças não aplacaram os manifestantes, que continuaram a pedir a renúncia do presidente.
    No dia primeiro de fevereiro pelo menos um milhão de pessoas foi às ruas, em cenas nunca vistas antes na história moderna do país, exigindo em uníssono a renúncia de Mubarak. Só na cidade do Cairo ao menos 500.000 pessoas concentraram-se na praça central Tahrir para a chamada "marcha do milhão", convocada pela oposição. Em Alexandria, a segunda maior cidade do país, de 400.000 a 500.000 pessoas foram para as ruas neste dia.
    Há uma semana, Mubarak disse que gostaria de renunciar, mas que teme o caos no país caso deixe o poder. "Estou cheio. Depois de 62 anos no serviço público, eu tive o suficiente. Quero sair", afirmou à jornalista Christiane Amanpour, da rede norte-americana ABC.
    Na última sexta-feira o oposicionista e ganhador do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei disse que poderia concorrer nas eleições presidenciais do Egito se o povo assim o pedisse, rejeitando a notícia veiculada por um jornal austríaco de que não disputaria o cargo.
    Durante a crise o governo interrompeu o acesso à internet e o sinal de telefones celulares para tentar atrapalhar os planos dos manifestantes.
    Com informações da Agência Reuters

    quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

    O relevante e o significativo: Alguns limites entre filosofia e ciência. Palestrante: João Carlos Salles

     
    O Café Científico, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS) e pela LDM - Livraria Multicampi, tem o prazer de convidá-los para mais um evento no mês de Fevereiro de 2011:
     
     
    11 de Fevereiro de 2011 – 18:00
    João Carlos Salles (Depto. de Filosofia, FFCH-UFBA)
    O relevante e o significativo: Alguns limites entre filosofia e ciência.
     
    O Café Científico é um local em que qualquer pessoa pode discutir desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa atmosfera agradável.
     
    O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição. O local é a LDM - Livraria Multicampi, na Rua Direita da Piedade, 20, Piedade.
     
    Para mais informações, ligue 71 2101-8000 (LDM) ou 71 3283-6568 (UFBA).
     
    Maiores informações sobre o café científico de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com
     
    Informações gerais sobre a iniciativa dos Cafés Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio: http://www.cafescientifique.org.
     
    Att
    Comissão Organizadora do Café Científico

    Lançamento livros de Vivaldo Costa Lima

    A Editora Corrupio convida para o lançamento de 4 volumes que reúnem 50 anos da produção acadêmica do antropólogo Vivaldo da Costa Lima. Na ocasião, o ilustre Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia será lembrado com a exibição de DiálogoVivaldo da Costa Lima, um filme-entrevista inédito, realizado por Geraldo Sarno (2006) e a participação do professor Cláudio Pereira, presentes ao evento. A publicação contou com os recursos do Fundo de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
     
    Data: 14 de fevereiro de 2011
    Hora: 19 h
    Local: Espaço Unibanco de Cinema – Glauber Rocha e Galeria do Livro
    Praça Castro Alves – Centro.

    segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

    Meio milhão de assinaturas contra Belo Monte serão entregues ao governo amanhã


    Meio milhão de assinaturas contra Belo Monte serão entregues ao governo amanhã
    Indígenas, ribeirinhos e atingidos por barragem farão manifestação contra a usina em Brasília para entrega de petições

    Mais de 500 mil pessoas dizem não a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. As petições, organizadas pela Avaaz e Movimento Xingu Vivo para Sempre, serão entregues à Presidência da República nesta terça, dia 8 de fevereiro, em um ato contra a usina na Explanada dos Ministérios, em Brasília.

    A manifestação, convocada pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre, Conselho Indigenista Missionário, Movimento dos Atingidos por Barragens, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Instituto Socioambiental e AVAAZ, contará com a presença de cerca de 150 ribeirinhos e indígenas Kayapó, Juruna, Arara e Xipaya de Altamira, do Sul do Pará e do Mato Grosso, além de cerca de 50 componentes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e dezenas de lideranças sociais e militantes ambientalistas.

    Entre as presenças confirmadas estão o cacique Megaron Txucarramãe, liderança kayapó do Mato Grosso; Sheyla J uruna, liderança juruna de Altamira; cacique Ozimar Juruna, da aldeia Paquiçamba, em Altamira; Josinei Arara, liderança da aldeia Arara, de Altamira; e Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre.

    Apoios
    A cantora e compositora Marlui Miranda deverá participar da manifestação com apresentações artísticas, e atores como Marcos Palmeira, Letícia Spiller e Dirá Paes enviaram manifestações de apoio.

    Agenda

    O objetivo dos movimentos sociais, articulados na Aliança dos Rios da Amazônia (que reúne as organizações das bacias do Xingu, Madeira, Teles Pires e Tapajós), é entregar as petições e uma agenda de discussão sobre as hidrelétricas na Amazônia e o programa energético brasileiro para a presidente Dilma Rousseff, em audiência já solicitada. De acordo com a Aliança, desde Balbina e Tucuruí, historicamente as usinas na região têm sido desastrosas do pont o de vista social e ambiental, fato reconfirmado pelos inúmeros problemas que atualmente cercam as obras de Santo Antonio e Jirau no rio Madeira.

    O pedido de revisão dos projetos hidrelétricos nos rios da Amazônia e a proposta de uma nova agenda energética para o país já foram apresentados pela Aliança dos Rios da Amazônia à Secretaria Geral da Presidência, em audiência realizada na última sexta, dia 4.

    Serviço:

    Manifestação contra Belo Monte e entrega de petições
    Data: Terça feira, 8 de fevereiro
    Onde: Brasília
    Local: concentração no gramado em frente ao Congresso Nacional
    Horário: 9h30

    Contatos para imprensa:

    Verena Glass – (11) 9853-9950
    Tica Minami – (11) 6597 8359
    Cleymenne Cerqueira - (61) 9979-7059
    Maíra Heinen - (61) 9979-6912

    quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

    As contradições de um processo - Órgão Indigenista


    03/02/2011 - 18:04 - Informe nº 949: As contradições de um processo

    Os trâmites para que Belo Monte saia do papel vem acompanhados de tantos vícios, que as notícias sobre os problemas que a usina carrega já nem parecem ser novidade.
    Após a invenção, na última semana, de mais um tipo de licença (a chamada “licença específica”) para que as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte tenham início, a novidade da vez é que o próprio presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, não respeita os pareceres dos técnicos do órgão que preside.

    Em ofício (Nº 013/2011/GAB-Funai) enviado ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Meira afirma que a Funai “não tem óbice para a Licença de Instalação (LI) das obras iniciais dos canteiros de obras da UHE Belo Monte”, ou seja, por parte do órgão indigenista, estava tudo certo. Tudo certo? Nem tanto.
    No entanto, o ofício de Meira foi enviado seis dias após a Coordenação Geral de Gestão Ambiental e a Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai terem emitido parecer, no dia 14 de janeiro, com diversos apontamentos negativos sobre o processo.

    Com tal atitude, Meira demonstra mais uma vez ignorar os problemas que Belo Monte trará para a região, bem como se fazer de surdo diante do clamor das populações indígenas, ribeirinhas e camponesas que serão diretamente atingidas pela obra. Ao mesmo tempo, o próprio Ibama passa por cima do que havia declarado em dezembro do ano passado, quando listava uma série de exigências não cumpridas para o início da obra, entre elas obras de saneamento básico, saúde e construção de escolas nos municípios atingidos.

    No parecer (Nº 22/CGGAM/10), os técnicos da Funai afirmam que diversos planos emergenciais previstos no Termo de Compromisso assinado entre a NESA e a Funai em setembro de 2010 não foram executados. As ações emergenciais deveriam abranger as áreas de proteção, segurança alimentar, etnodesenvolvimento e fortalecimento institucional da Funai na região. “As atividades de proteção estão atrasadas, tanto na construção das bases previstas no plano encaminhado pela Coordenação Geral de Monitoramento e Territorial (CGMT), quanto nas ações prioritárias”.

    De que valem as condicionantes?

    Como se agarrar a execução de condicionantes quando os próprios técnicos da Funai afirmam que as atividades previstas nos planos emergenciais têm causado ainda mais impactos na região? As dificuldades de interlocução com a Funai e os apregoados benefícios da obra, por exemplo, têm levado diversos indígenas a deixarem suas aldeias rumo a Altamira, gerando uma situação ainda mais nociva do que a que havia anteriormente.

    Não se pode esquecer ainda de mais uma contradição do órgão indigenista, que em janeiro deste ano divulgou nota sobre a presença de indígenas isolados entre o próprio rio Xingu e o rio Bacajá, no Pará. De acordo com pesquisadores, a área, que tem acesso restrito a funcionários da Funai nos próximos dois anos, será diretamente atingida pela UHE Belo Monte.

    A obra ainda atingirá a Terra Indígena Paquiçamba, que fica a apenas 10 quilômetros do local onde se pretende construir o canteiro de obras do Sítio Pimental, com 143 m2 e com previsão de uma subestação de energia. Para acesso ao canteiro será necessária a construção de uma estrada entre o local e a terra indígena. Ainda de acordo com o parecer, somente esta etapa da obra deverá mobilizar para a região cerca de cinco mil pessoas.

    A construção de Belo Monte, além de impossibilitar práticas tradicionais, como a pesca, a caça e o artesanato, trará ainda um inchaço para a cidade de Altamira, o que poderá causar o aumento da criminalidade, a exploração da mão de obra e a disseminação de doenças. A própria história, antiga e recente, dos povos indígenas do país revela o que aconteceu ao longo do contato com os não indígenas. Diversos povos foram torturados e dizimados, outros tantos tiveram sua população reduzida devido a surtos de doenças como varíola, pneumonia e malária.

    Por tudo isso e com base nas denuncias sobre as manobras autoritárias e ilegais do governo federal, da Funai e da Norte Energia, é preciso dizer NÃO a Belo Monte. Não tem como discutir impactos quando parte dos povos que vivem na região, como os Araweté, Apiterewa, Asurini, Xikrin, Kaiapó, Juruna, Xipaia, bem como os isolados ou de pouco contato, terão sua sobrevivência física e cultural ameaçada.


    Fonte: Cimi