31/03/2011 - 18:03 - Informe nº957: Bancada indígena e indigenista entrega reivindicações ao ministro da Justiça
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Blog para apresentar, discutir e comentar sobre as diferentes manifestações de preconceito na fala.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Bancada indígena e indigenista entrega reivindicações ao ministro da Justiça
Circular 4 - XIII Simpósio Nacional de Letras e Linguística e III Simpósio Internacional de Letras e Linguística
XIII SILEL - CIRCULAR Nº 4
Atendendo a diversas solicitações, a Comissão Organizadora do XIII SILEL prorrogou o prazo para as inscrições para coordenador de GT até o dia 18/4/2011.
Informamos que os trabalhos completos apresentados no evento serão publicados em Anais eletrônicos e estarão disponíveis na data do evento.
A divulgação dos GTs aceitos será em 3/5/2011.
Comissão organizadora:
Presidente: Fernanda Mussalim
Vice-Presidente: Leonardo Francisco Soares
Secretário: Ernesto Sérgio Bertoldo
Vice-secretárias: Heloisa Mara Mendes e Camila da Silva Alavarce Campos
Tesoureiro: Luiz Carlos Travaglia
Vice-tesoureira: Maura Alves de Freitas Rocha
Petição Em Repudio ao Deputado Jair Bolsonaro
Petição Em Repudio ao Deputado Jair Bolsonaro
Para:Câmara Dos Deputados
Nesta presente carta manifesto e nós, abaixo assinados, viemos prestar nosso apoio a todos que foram ofendididos pelo Deputado Jair Bolsonaro e solicitar urgência na apuração de suas falas que fizeram constantemente apologia à discriminação contra mulheres, a favor da homofobia e agora clara apologia ao racismo.
Em um de seus discursos o Deputado faz apologia à violência contra crianças com traços que indiquem homossexualidade:
“O filho começa a ficar assim, meio gayzinho leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem” (sic).
Organização Mundial de Saúde, na Classificação Internacional de Doenças n.º 10/1993 declara peremptoriamente que a orientação sexual por si não deve ser vista como um distúrbio, donde não se pode patologizar a orientação sexual homoafetiva, tendo nosso Conselho Federal de Psicologia referendado tal posição através da Resolução n.º 01/1999, na qual declarou que a homossexualidade não é doença, desvio, perversão nem nada do gênero, proibindo psicólogos de patologizarem a homossexualidade porque ela simplesmente não é uma doença.
No dia 28 de março o Deputado ao ser indagado pela cantora Preta Gil, o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma negra ele respondeu, em um programa de televisão de grande audiência, o deputado respondeu:
“ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja, eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu” (!).
Bolsonaro também faz clara apologia ao racismo quando diz, neste mesmo vídeo, que não contrataria cotistas, não entraria em um avião pilotado por cotista, todos sabem que a maioria destes cotistas são negros.
A resposta gerou vários protestos por parte da imprensa e nas redes sociais, Bolsonaro desrespeitou em suas ultimas declarações mulheres, negros e gays e fez clara apologia à violência contra crianças e adolescentes que se percebem como gays.
Castigos imoderados contra crianças e adolescentes são proibidos expressamente pelo art. 1638, inc. I do Código Civil:
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
Sobre o racismo o Deputado fere várias leis e a Constituição Federal.
A Lei 7.716, de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, inclui, no seu Art. 20, “que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” é crime passível de reclusão de um a três anos e multa.
Essa Lei decorre de tratados internacionais de que o Brasil é signatário. A Constituição Cidadã é explícita ao repudiar o racismo como prática social, considerando-o como crime imprescritível e inafiançável. O Art. 1º da Carta Magna, que define como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil “III – a dignidade da pessoa humana.”
O Art. 3º, que enumera os objetivos fundamentais da República, contempla “IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Já o Art. 4º , que estabelece os princípios pelos quais se regem as relações internacionais do país, VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo (…).
O Art. 5º da Constituição Cidadã, por sua vez, define que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (…). O mesmo Artº 5º, em seu Inciso XLII, prevê que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, com base no Recurso Especial 157805/DF, prevê que “Incitar, consoante a melhor doutrina é instigar, provocar ou estimular e o elemento subjetivo consubstancia-se em ter o agente vontade consciente dirigida a estimular a discriminação ou preconceito racial. Para a configuração do delito, sob esse prisma basta que o agente saiba que pode vir a causá-lo ou assumir o risco de produzi-lo (dolo direto ou eventual).”
Por sua vez, o Código Penal, define o crime de injúria no Art. 140, estabelecendo que se trata de injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. O § 3º da mesma lei,estabelece que “se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.
Diante de tudo que foi exposto, o que indica que o Deputado Jair Bolsonaro tem total desrespeito, por minorias étnicas, LGBTs, por nossas instituições e ainda parece acreditar estar acima das leis, da Constituição Federal e do povo, solicitamos providências urgentes e a cassação de seu mandato como Deputado Federal, pois entendemos que alguém que desrespeita as leis e faz apologia ao crime de racismo não pode ser um representante legal do povo brasileiro.
Solicitamos a todos que foram ofendidos pelo Deputado que mandem protestos a Comissão de Direitos Humanos da Câmara pedindo apuração e punição com urgência através do e-mail: cdh@camara.gov.br
A impunidade neste caso será mais um exemplo que vai gerar descrédito por parte de nossa população à nossas leis, Instituições e ao Poder Legislativo e entendemos que não há democracia forte com instituições e leis sem credibilidade.
Os signatários
terça-feira, 29 de março de 2011
Aos colegas da ALFAL
Prezados colegas, é importante que participemos das eleições da ALFAL.
Abaixo, transmito-lhes a mensagem do colega Ataliba T. de Castilho
referente à candidatura ao cargo de Presidente da Associação. Endosso
sua posição em relação ao nome do colega Adolfo Elizaincín do Uruguai.
Somos 700 filiados brasileiros, e isto nos dá o poder de decisão.
Abs.
Dermeval
Estimado Dermeval:
Soube hoje que surgiu uma candidatura espanhola à Presidência da
ALFAL. Já tinha conhecimento, graças à sua divulgação, que Adolfo
Elizaincín tinha-se candidatado anteriormente.
Peço-lhe que envie aos associados brasileiros cópia desta mensagem, em
que apoio a candidatura do Adolfo Elizaicin, enquanto Presidente da
ALFAL, por uma série de razões.
É um reputado linguista, estudioso do espanhol uruguaio,
particularmente das relações entre essa variedade e o português
brasileiro. Escreveu a esse respeito, em coautoria, o belo trabalho
Nós falemo brasilero. Ele ativou fortemente as pesquisas linguísticas
em seu país. Foi Secretário Geral da ALFAL, ocasião em que dinamizou a
associação, estimulando a melhoria de nossa página (que não existia
antes), a ampliação do corpo associativo e a estimulação das Comissões
de pesquisa.
Além disso, põe-se um problema sério de política científica da ALFAL.
É a única associação latinoamericana de Linguística, tendo precedido a
nossa ABRALIN. Situada no continente, nunca teve à sua frente
linguistas não residentes, mesmo que não nativos. Foi o caso de Lope
Blanch, que era espanhol naturalizado mexicano. Lope sempre defendeu a
latinoamericanidade de nossa associação. Está na hora de reforçar
isso, votando em Adolfo Elizaincín. Peço por seu intermédio a todos os
associados brasileiros que sufraguem seu nome nas próximas eleições. É
necessário que o Presidente e o Secretário Geral residam na AL, para
que melhor entendam nossa complexidade linguística.
Muito obrigado, Ataliba.
_________
Abaixo, transmito-lhes a mensagem do colega Ataliba T. de Castilho
referente à candidatura ao cargo de Presidente da Associação. Endosso
sua posição em relação ao nome do colega Adolfo Elizaincín do Uruguai.
Somos 700 filiados brasileiros, e isto nos dá o poder de decisão.
Abs.
Dermeval
Estimado Dermeval:
Soube hoje que surgiu uma candidatura espanhola à Presidência da
ALFAL. Já tinha conhecimento, graças à sua divulgação, que Adolfo
Elizaincín tinha-se candidatado anteriormente.
Peço-lhe que envie aos associados brasileiros cópia desta mensagem, em
que apoio a candidatura do Adolfo Elizaicin, enquanto Presidente da
ALFAL, por uma série de razões.
É um reputado linguista, estudioso do espanhol uruguaio,
particularmente das relações entre essa variedade e o português
brasileiro. Escreveu a esse respeito, em coautoria, o belo trabalho
Nós falemo brasilero. Ele ativou fortemente as pesquisas linguísticas
em seu país. Foi Secretário Geral da ALFAL, ocasião em que dinamizou a
associação, estimulando a melhoria de nossa página (que não existia
antes), a ampliação do corpo associativo e a estimulação das Comissões
de pesquisa.
Além disso, põe-se um problema sério de política científica da ALFAL.
É a única associação latinoamericana de Linguística, tendo precedido a
nossa ABRALIN. Situada no continente, nunca teve à sua frente
linguistas não residentes, mesmo que não nativos. Foi o caso de Lope
Blanch, que era espanhol naturalizado mexicano. Lope sempre defendeu a
latinoamericanidade de nossa associação. Está na hora de reforçar
isso, votando em Adolfo Elizaincín. Peço por seu intermédio a todos os
associados brasileiros que sufraguem seu nome nas próximas eleições. É
necessário que o Presidente e o Secretário Geral residam na AL, para
que melhor entendam nossa complexidade linguística.
Muito obrigado, Ataliba.
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segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Carta Aberta - Irmandade do Rosário dos Homens Pretos - Salvador/Ba
Carta Aberta
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Irmandade do Rosário dos Homens Pretos
Fé. É este o sentimento que tem sustentado por quase 326 anos a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos no Pelourinho. Com 365 dias exatos de espera, os irmãos e irmãs da Igreja de Nossa Senhora do Rosário vivenciam um novo capítulo, porém não tão interessante como a fundação de sua história. Completados 30 dias da última notificação o Ministério Público do Estado da Bahia (Procedimento n° 003.0.102728/2009 – GEIDO – 21/02/2011) avisando do arquivamento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), tendo como Promotor de Justiça o Dr. César Luiz Paiva Correia, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário se vê dentro “das águas de março” em Salvador.
Neste último domingo (20), o Prior Júlio César anunciou aos fiéis presentes a missa na Igreja do Carmo, onde estão sendo realizadas as atividades provisoriamente, as condições catastróficas das instalações de restauro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário após a chegada das chuvas, neste final de semana, em Salvador.
Goteiras em todos os cantos das instalações do acervo, frestas d’água escorrendo pelas paredes, entulhos exorbitantes se acumulando na área do cemitério dos antigos irmãos da Irmandade do Rosário, uma verificação a “olho nu” da péssima qualidade de tinta que foi utilizada para pintar as paredes da Igreja de Nossa Senhora do Rosário que visivelmente dissolve aos nossos dedos com o toque de nossas mãos. A reforma da igreja é uma iniciativa do Governo da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) vinculado à secretaria estadual de Cultura (Secult BA) e possui investimentos como estimativas já acima dos R$ 2,3 milhões do Prodetur/Ministério do Turismo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento e contrapartida do governo estadual via secretaria de Turismo.
Na tentativa de esclarecer e solucionar os aspectos contraditórios que se faz presente na reforma da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Ministério Público do Estado da Bahia convocou os envolvidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC ) assinado em 28/09/2009 junto a 6ª Promotoria de Meio Ambiente de Salvador afim de identificar quais erros foram cometidos no decorrer da execução das obras de restauro. Em audiência no último dia 17/02/2011, o então Promotor de Justiça Ulisses Campos de Araújo, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (NUDEPHAC). A reunião contou com a presença dos dirigentes administrativos Frederico Mendonça, do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC) e dos representantes administrativos e jurídicos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Prior Júlio César, Dr. Balbino (advogado da Irmandade dôo Rosário), Sandra Maria Bispo, Hermano Fabrício Guanais (PROJUR) e, por fim, nenhum representante do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).
Na ocasião, o coordenador do NUDEPHAC e também promotor responsável pela audiência,Ulisses Campos de Araújo, solicitou as partes envolvidas uma espécie de “pedido de desculpas mútua” já que o IPAC alegou que o atraso nas obras se deu por conta de mudanças no projeto inicial de restauro da igreja no Pelourinho. Surpresos com as afirmativas da Promotoria do Ministério Público da Bahia, a direção jurídico/administrativa da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, prevê ações judiciais e de mobilização junto aos fiéis da Irmandade, ainda este mês, no que diz respeito ao desfecho desta obra de restauração no Pelourinho. A última data prazo de entrega da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi agendada para esta sexta - feira (25).
Por fim, na tarde desta terça (22), em visita as obras do local, foram fotografadas e filmadas os contratempos causados pelas chuvas nos últimos dias e confirmadas às denúncias da ausência do forro de proteção no teto da Igreja em algumas das salas. Além disso, o Prior Júlio César, esteve na sede do Teatro Senac Pelourinho para uma conversa com Ana Paolilo , coordenadora da instituição. No encontro, ficou constatado em registro de foto, que a parede lateral da Igreja do Rosário, anexa também ao Teatro Senac, contém infiltrações de caráter exorbitante na parede do andar recém-restaurado.
A Comissão de Fiscalização da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi convocada para uma nova audiência do Ministério Público Estadual da Bahia, através da Promotora de Justiça Cristina Seixas, referente ao Termo de Ajustamento (TAC) bem como as reivindicações da Irmandade a ser realizada nesta segunda (28) , as 14:30h , em Salvador.
http://irmandaderosariodospretossalvador.blogspot.com/
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Irmandade do Rosário dos Homens Pretos
Fé. É este o sentimento que tem sustentado por quase 326 anos a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos no Pelourinho. Com 365 dias exatos de espera, os irmãos e irmãs da Igreja de Nossa Senhora do Rosário vivenciam um novo capítulo, porém não tão interessante como a fundação de sua história. Completados 30 dias da última notificação o Ministério Público do Estado da Bahia (Procedimento n° 003.0.102728/2009 – GEIDO – 21/02/2011) avisando do arquivamento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), tendo como Promotor de Justiça o Dr. César Luiz Paiva Correia, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário se vê dentro “das águas de março” em Salvador.
Neste último domingo (20), o Prior Júlio César anunciou aos fiéis presentes a missa na Igreja do Carmo, onde estão sendo realizadas as atividades provisoriamente, as condições catastróficas das instalações de restauro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário após a chegada das chuvas, neste final de semana, em Salvador.
Goteiras em todos os cantos das instalações do acervo, frestas d’água escorrendo pelas paredes, entulhos exorbitantes se acumulando na área do cemitério dos antigos irmãos da Irmandade do Rosário, uma verificação a “olho nu” da péssima qualidade de tinta que foi utilizada para pintar as paredes da Igreja de Nossa Senhora do Rosário que visivelmente dissolve aos nossos dedos com o toque de nossas mãos. A reforma da igreja é uma iniciativa do Governo da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) vinculado à secretaria estadual de Cultura (Secult BA) e possui investimentos como estimativas já acima dos R$ 2,3 milhões do Prodetur/Ministério do Turismo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento e contrapartida do governo estadual via secretaria de Turismo.
Na tentativa de esclarecer e solucionar os aspectos contraditórios que se faz presente na reforma da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Ministério Público do Estado da Bahia convocou os envolvidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC ) assinado em 28/09/2009 junto a 6ª Promotoria de Meio Ambiente de Salvador afim de identificar quais erros foram cometidos no decorrer da execução das obras de restauro. Em audiência no último dia 17/02/2011, o então Promotor de Justiça Ulisses Campos de Araújo, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (NUDEPHAC). A reunião contou com a presença dos dirigentes administrativos Frederico Mendonça, do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC) e dos representantes administrativos e jurídicos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Prior Júlio César, Dr. Balbino (advogado da Irmandade dôo Rosário), Sandra Maria Bispo, Hermano Fabrício Guanais (PROJUR) e, por fim, nenhum representante do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).
Na ocasião, o coordenador do NUDEPHAC e também promotor responsável pela audiência,Ulisses Campos de Araújo, solicitou as partes envolvidas uma espécie de “pedido de desculpas mútua” já que o IPAC alegou que o atraso nas obras se deu por conta de mudanças no projeto inicial de restauro da igreja no Pelourinho. Surpresos com as afirmativas da Promotoria do Ministério Público da Bahia, a direção jurídico/administrativa da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, prevê ações judiciais e de mobilização junto aos fiéis da Irmandade, ainda este mês, no que diz respeito ao desfecho desta obra de restauração no Pelourinho. A última data prazo de entrega da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi agendada para esta sexta - feira (25).
Por fim, na tarde desta terça (22), em visita as obras do local, foram fotografadas e filmadas os contratempos causados pelas chuvas nos últimos dias e confirmadas às denúncias da ausência do forro de proteção no teto da Igreja em algumas das salas. Além disso, o Prior Júlio César, esteve na sede do Teatro Senac Pelourinho para uma conversa com Ana Paolilo , coordenadora da instituição. No encontro, ficou constatado em registro de foto, que a parede lateral da Igreja do Rosário, anexa também ao Teatro Senac, contém infiltrações de caráter exorbitante na parede do andar recém-restaurado.
A Comissão de Fiscalização da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi convocada para uma nova audiência do Ministério Público Estadual da Bahia, através da Promotora de Justiça Cristina Seixas, referente ao Termo de Ajustamento (TAC) bem como as reivindicações da Irmandade a ser realizada nesta segunda (28) , as 14:30h , em Salvador.
http://irmandaderosariodospretossalvador.blogspot.com/
terça-feira, 22 de março de 2011
Preciosidade paleográfica - século XIX
Publicação de A Estatística da Imperial Província de São Paulo, documento de 1827 da Biblioteca Mindlin, descreve o patrimônio paulista natural e humano no século 19
URL: agencia.fapesp.br/13608 Especiais
Preciosidade paleográfica
22/3/2011
Por Mônica Pileggi
Agência FAPESP – Quando o príncipe dom Pedro de Alcântara proclamou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o que atualmente se conhece por estados eram províncias do novo Império.
Criado o estado independente chamado Império do Brasil, era necessário fazer um balanço – do território e do patrimônio natural e humano – para saber o que havia restado da colonização e seguir adiante com a construção de um país.
A Estatística da Imperial Província de São Paulo é resultado desse levantamento, preparado em 1827 a pedido da Assembleia Geral. Na época, a província de São Paulo incluía o que é hoje o Estado do Paraná.
A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) reuniu em uma única publicação a versão fac-similar do manuscrito, assim como sua transcrição paleográfica – forma antiga de escrita – e a transcrição moderna.
De acordo com Plínio Martins Filho, diretor-presidente da Edusp, a ideia do projeto, que teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações, surgiu há cerca de seis anos com o bibliófilo e empresário José Mindlin (1914-2010).
“Essa foi uma das últimas sugestões de Mindlin, junto com as edições da Bibliographia Brasiliana e de Ciência, História e Arte: Obras Raras e Especiais do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, que também foram publicadas pela Edusp”, disse à Agência FAPESP. Essas outras obras também tiveram apoio FAPESP para publicação.
Martins Filho explica que o motivo de produzir uma edição fac-similar vai além de sua importância histórica. “Na questão estética, a obra revela a caligrafia cursiva, que é muito bonita. Além disso, a cópia do documento original permite ao pesquisador conferir a transcrição paleográfica direto na fonte, sem a necessidade de ir à biblioteca”, explicou.
Já os não estudiosos da paleografia, mas interessados nos dados geográficos, históricos, políticos e econômicos, entre outros aspectos levantados pelos autores, podem contar com a transcrição moderna, uma espécie de tradução do português do século 19 para a linguagem atual.
Membros da estatística
Embora o manuscrito tenha sido originalmente produzido por sete pessoas, apenas uma delas teve seu nome destacado na página de rosto, o tenente-coronel José Antônio Teixeira Cabral.
Cartógrafo e engenheiro, sua participação no documento não foi a mais significativa, segundo Martins Filho. Assim como Cabral, o padre-mestre Francisco de Paula e Oliveira também teve colaboração tímida, porém importante, descrevendo o contexto histórico.
Os demais membros responsáveis pelo original da obra são o tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, morto sete anos após a produção do relatório, que fez o levantamento territorial de São Paulo. Por ser advogado, descreveu as normas de distribuição das terras, conhecidas como sesmarias.
Os recursos minerais da região, entre outros aspectos do país, foram explorados pelo padre-mestre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel. Outro sacerdote a contribuir com o documento foi José Antônio dos Reis ao coletar os dados do setor agropecuário.
Parte dos recursos hídricos e dos recursos naturais foi levantado por Candido Gonçalves Gomide. Um dado curioso descrito no documento é sobre o rio Tietê: “As margens do Tietê abundam de soberbo arvoredo e de muitas e ótimas frutas silvestres. Cria copiosíssimo e delicioso peixe e, entre outras espécies, há: dourados, saupés, pacus, piracanjubas, surubins, piracambucus, jaús e piraquaxiaras, algumas de duas arrobas”. Cenário inimaginável para os atuais habitantes da capital paulista com o poluído rio que corta a metrópole.
Joaquim Floriano de Toledo foi um dos que mais atuaram no manuscrito ao abordar a região costeira da província paulista. Toledo faz também um relato da organização política, assim como a relação entre a igreja e o Estado de uma das mais importantes províncias do Brasil Império.
A Estatística da Imperial Província de São Paulo
Autor: José Antônio de Teixeira Cabral
Lançamento: 2010
Preço: R$ 120
Páginas: 440
Mais informações: www.edusp.com.br
quarta-feira, 16 de março de 2011
Curso de Formação para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
Curso de Formação para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, tendo como alvo profissionais de educação básica (professores e gestores). O curso terá carga horária de 180 horas durante o período de seis meses.
Os interessados deverão preencher o formulário disponível no site (www.moodle.ufba.br), até dia 31 de março, imprimir e entregar junto com a documentação solicitada no Pólo UAB- São Sebastião do Passé, que são: Cópia do RG; Cópia do CPF; Comprovante de residência; título de eleitor; reservista (candidatos do sexo masculino); Diploma de Graduação com Histórico Escolar e para Professores (as) comprovante de atuação docente (contra-cheque atual ou declaração assinada pela instituição).
Os interessados deverão preencher o formulário disponível no site (www.moodle.ufba.br), até dia 31 de março, imprimir e entregar junto com a documentação solicitada no Pólo UAB- São Sebastião do Passé, que são: Cópia do RG; Cópia do CPF; Comprovante de residência; título de eleitor; reservista (candidatos do sexo masculino); Diploma de Graduação com Histórico Escolar e para Professores (as) comprovante de atuação docente (contra-cheque atual ou declaração assinada pela instituição).
segunda-feira, 14 de março de 2011
Curso de danças africanas no CEAO
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Curso de danças africanas no CEAO
No dia 5 de abril, primeira aula, será aberta ao público
Intitulado de "Rituais Dançantes do Oeste da África”, o curso será ministrado pela professora e coreógrafa Stephanie Bangoura e trará uma abordagem híbrida da cultura musical africana com seus ritmos, cantos e danças. O hibridismo se dá através da junção com elementos de Pilates, Gyrokinesis e Dunham que prepara o corpo de forma efetiva e cuidadosa, ao mesmo tempo cultiva a tradição africana, onde a repetição dos movimentos cíclicos incorpora a vibração dos toques do tambor.
O fluxo entre as linguagens musicais e dançantes leva a um estado de profundo relaxamento e a uma concentração apurada, possibilitando um entendimento energético do conjunto – ritmo, canto e dança – com impacto comunicativo multidimensional do som e da terra a todos os elementos, os ancestrais, com o outro e consigo mesmo. No curso, três arquetípicos são representados pelos seguintes ritmos e danças: Sabar (Senegal), Doundoumba (Guiné) e Yanvalou (Haiti).
Os três rituais dançantes funcionam como liberação, fortalecimento e transformação, fundamentados e elaborados por meio do Body Percussion, pelas imagens interiores e afirmações poéticas.
PERFIL – Stephanie Bangoura nasceu na Alemanha e é formada em educação física, rítmica e dança criativa. Há 18 anos estuda e convive com as danças africanas em Dakar (Senegal), Paris (França), Nova York (EUA), Havana (Cuba) e Salvador (Brasil). Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Ela pesquisa a dança afro-contemporânea e desenvolve uma metodologia baseada nas tradições do Oeste da África que se complementa com pedagogia e técnicas pós-modernas.
As aulas terão a participação das percussionistas Gabi Guedes e Jorgelina Oliva.
Serviço
Curso de Danças Africanas – "Rituais Dançantes do Oeste da África”
Quando: Terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h.
Início da aula: 5 de abril de 2011.
Onde: CEAO/UFBA.
Inscrições: Secretaria CEAO, das 14h às 17h.
Investimento: R$ 120,00.
Mais informações: (71) 3283-5502 / 3322-6742.
Música Popular e Política na América Latina
Cátedra UNESCO Memorial da América Latina comunica que estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão
Música Popular e Política na América Latina
Docente :
As aulas serão ministradas por Waldenyr Caldas , professor da ECA - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - USP, onde leciona as disciplinas Realidade Sociopolítica Brasileira e Teoria da Comunicação.
Duração :
Será realizado no período de 19 de março a 2 de julho de 2011 (14 aulas, com carga horária de 42 horas-aula), aos sábados pela manhã, das 9 às 12 horas, no Anexo dos Congressistas / CBEAL - Memorial da América Latina, Metrô Barra Funda, São Paulo, Capital.
Público-alvo :
Destinado aos estudantes de ciências humanas, sociais e políticas, músicos, acadêmicos, historiadores e aos cidadãos interessados em melhor conhecer a realidade sociopolítica e cultural do nosso continente.
Inscrições :
No valor de R$ 250,00 (taxa única). Devem ser efetuadas pessoalmente, de segunda à sexta , das 10 às 18 horas, no Anexo dos Congressistas / CBEAL - Memorial da América Latina. Vagas limitadas. Serão concedidos certificados aos alunos com presença igual ou superior a 75% da carga horária. Caso não se atinja o número mínimo das inscrições necessárias para a sua realização, o curso poderá ser cancelado (nesse caso, a taxa de inscrição será devolvida integralmente).
Conteúdo programático e informações adicionais :
Poderão ser obtidos no site www.memorial.sp.gov.br , ou pelo e -mail : cursos@memorial.sp.gov.br e telefone (11) 3823-4780.
FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Funda – São Paulo, SP
Att,
Divisão de Cursos e Seminários
Centro Brasileiro de Estudos da América Latina - CBEAL
Fundação Memorial da América Latina
Tel: (55-11) 3823-4780 / Fax.: (55-11) 3823-4798
email: cursos@memorial.sp.gov.br
Música Popular e Política na América Latina
Docente :
As aulas serão ministradas por Waldenyr Caldas , professor da ECA - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - USP, onde leciona as disciplinas Realidade Sociopolítica Brasileira e Teoria da Comunicação.
Duração :
Será realizado no período de 19 de março a 2 de julho de 2011 (14 aulas, com carga horária de 42 horas-aula), aos sábados pela manhã, das 9 às 12 horas, no Anexo dos Congressistas / CBEAL - Memorial da América Latina, Metrô Barra Funda, São Paulo, Capital.
Público-alvo :
Destinado aos estudantes de ciências humanas, sociais e políticas, músicos, acadêmicos, historiadores e aos cidadãos interessados em melhor conhecer a realidade sociopolítica e cultural do nosso continente.
Inscrições :
No valor de R$ 250,00 (taxa única). Devem ser efetuadas pessoalmente, de segunda à sexta , das 10 às 18 horas, no Anexo dos Congressistas / CBEAL - Memorial da América Latina. Vagas limitadas. Serão concedidos certificados aos alunos com presença igual ou superior a 75% da carga horária. Caso não se atinja o número mínimo das inscrições necessárias para a sua realização, o curso poderá ser cancelado (nesse caso, a taxa de inscrição será devolvida integralmente).
Conteúdo programático e informações adicionais :
Poderão ser obtidos no site www.memorial.sp.gov.br , ou pelo e -mail : cursos@memorial.sp.gov.br e telefone (11) 3823-4780.
FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Funda – São Paulo, SP
Att,
Divisão de Cursos e Seminários
Centro Brasileiro de Estudos da América Latina - CBEAL
Fundação Memorial da América Latina
Tel: (55-11) 3823-4780 / Fax.: (55-11) 3823-4798
email: cursos@memorial.sp.gov.br
domingo, 6 de março de 2011
Ecos da escravidão « CartaCapital

Ecos da escravidão
Cynara Menezes3 de março de 2011 às 9:25h
Nunca o fosso entre a segurança de brancos e negros foi tão grande no Brasil. Enquanto o número de assassinatos de uns cai, o dos outros segue em alta

A história do menino que não realizou seu sonho por não ter crescido, infelizmente, não é exceção. Como ele, cerca de outras 50 mil crianças, jovens e adultos, morrem vítimas de assassinato todos os anos no País, brancos e negros. Mas negros, como Joel, morrem em proporção muito maior. E o pior: a diferença tem aumentado nos últimos anos. Em 2002, foram assassinados 46% mais negros do que brancos. Em 2008, a porcentagem atingiu 103%. Ou, em outras palavras, para cada três mortos, dois tinham a pele escura. Quem maneja os dados preliminares de 2009 diz que a situação piorou ainda mais.
Não bastasse, os crescentes investimentos em segurança pública feita pelos estados e pela União parecem ter beneficiado, como de costume, a “elite branca”, como definiu o ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo. Entre 2002 e 2008, o número de brancos assassinados caiu 22,3%. A morte de negros cresceu em proporção semelhante: os índices foram 20% maiores, em média. Em algumas unidades da federação, os números se aproximam de características de extermínio: na Paraíba, campeã dessa triste estatística, são mortos 1.083% (isso mesmo) mais negros do que brancos. Em Alagoas, 974% mais. E na Bahia, a terra do menino Joel, os assassinatos de negros superam em 439,8% os de brancos.
*Confira este conteúdo na íntegra da edição 636, já nas bancas.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Dia da Mulher Angolana
Hoje é Dia da Mulher Angolana
Angop
A mulher desempenhou sempre um papel de destaque no processo de libertação do país
Luanda - O dois de Março é dia consagrado à mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.
A efeméride, de particular importância, não só para as mulheres, mas também para os restantes membros da sociedade, deve-se ainda ao reconhecimento por si prestado e que, com coragem, determinação e com o preço das suas vidas, contribuíram para que Angola fosse hoje um país livre e independente.
A mulher angolana desempenhou sempre um papel de destaque no processo de libertação do país, com exemplos representativos dos feitos heróicos da rainha NJinga Mbandi, num passado longínquo, e de Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Lucrécia Paím e outras anónimas.
Este ano, as mulheres angolanas são exortadas a transformarem as comemorações da data numa jornada de reflexão, que permita um debate sadio e construtivo, tendo em vista a busca de soluções consensuais para os seus problemas.
Assim, considera-se imprescindível que o Estado continua a apoiar à luta pela erradicação de atitudes que contrastem com a importância do papel social da mulher ou que violem os seus direitos individuais e colectivos, criando condições para a sua protecção.
No caso vertente da República de Angola, e não obstante as conquistas alcançadas, há a consciência de que a mulher angolana continua ainda a enfrentar inúmeros problemas para a sua plena emancipação.
O alto grau de analfabetismo que grassa no seio das mulheres, a desigualdade nas oportunidades de emprego e de ascensão socio-profissional, a persistência da violência no lar, que atinge essencialmente as mulheres e os filhos, são alguns dos muitos problemas para os quais a sociedade civil deverá prestar uma atenção especial.
A data, de relevante importância para o povo angolano, comemora-se num momento em que se consolida a paz, a reconstrução nacional, se começa a dar os primeiros frutos e a sociedade caminha, de forma irreversível, para um maior equilíbrio do género em todos os níveis da estrutura social e do Estado.
A Organização da Mulher Angolana (OMA), criada em 1962 como ala feminina do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), teve uma influência crucial no apoio às forças guerrilheiras dentro e fora de Angola.
Fonte: Agencia Angola press
Angop
A mulher desempenhou sempre um papel de destaque no processo de libertação do país
Luanda - O dois de Março é dia consagrado à mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.
A efeméride, de particular importância, não só para as mulheres, mas também para os restantes membros da sociedade, deve-se ainda ao reconhecimento por si prestado e que, com coragem, determinação e com o preço das suas vidas, contribuíram para que Angola fosse hoje um país livre e independente.
A mulher angolana desempenhou sempre um papel de destaque no processo de libertação do país, com exemplos representativos dos feitos heróicos da rainha NJinga Mbandi, num passado longínquo, e de Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Lucrécia Paím e outras anónimas.
Este ano, as mulheres angolanas são exortadas a transformarem as comemorações da data numa jornada de reflexão, que permita um debate sadio e construtivo, tendo em vista a busca de soluções consensuais para os seus problemas.
Assim, considera-se imprescindível que o Estado continua a apoiar à luta pela erradicação de atitudes que contrastem com a importância do papel social da mulher ou que violem os seus direitos individuais e colectivos, criando condições para a sua protecção.
No caso vertente da República de Angola, e não obstante as conquistas alcançadas, há a consciência de que a mulher angolana continua ainda a enfrentar inúmeros problemas para a sua plena emancipação.
O alto grau de analfabetismo que grassa no seio das mulheres, a desigualdade nas oportunidades de emprego e de ascensão socio-profissional, a persistência da violência no lar, que atinge essencialmente as mulheres e os filhos, são alguns dos muitos problemas para os quais a sociedade civil deverá prestar uma atenção especial.
A data, de relevante importância para o povo angolano, comemora-se num momento em que se consolida a paz, a reconstrução nacional, se começa a dar os primeiros frutos e a sociedade caminha, de forma irreversível, para um maior equilíbrio do género em todos os níveis da estrutura social e do Estado.
A Organização da Mulher Angolana (OMA), criada em 1962 como ala feminina do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), teve uma influência crucial no apoio às forças guerrilheiras dentro e fora de Angola.
Fonte: Agencia Angola press
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