terça-feira, 30 de março de 2010

Índio também luta pela igualdade. Aguardamos mais trabalhos relacionados à temática

Justiça e Sociedade
Projetos de “branco” para índios
Estudo da UnB mostra que ações não respeitam tradições de poder e distribuição de recursos é desigual
ANTROPOLOGIA

Daiane Souza/UnB Agência


Baniwa trabalhou com 18 projetos da Federação Indígena do Rio Negro
As comunidades indígenas brasileiras passaram a se organizar nos últimos 20 anos em associações legalmente credenciadas para receber financiamento do governo federal e agências internacionais. No entanto, na disputa por recursos para artesanato, educação e saúde, os índios são submetidos a modelos de gestão incompatíveis com a cultura tradicional. Internamente, as tribos vivenciam hoje conflitos que envolvem mudanças nas relações de poder e distribuição de recursos fora da lógica indígena.
A constatação é do pesquisador Gersem Baniwa, primeiro índio a defender uma dissertação de mestrado em Antropologia no país. O trabalho foi apresentado ao Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), sob a orientação do professor Henyo Barreto, em abril de 2006, com o título “Projeto é como branco trabalha: as lideranças que se virem para aprender e nos ensinar”: experiências dos povos indígenas do Alto Rio Negro.
No estudo, o índio da etnia Baniwa enfoca 18 projetos desenvolvidos pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). A entidade reúne 68 organizações de 23 povos indígenas. Por meio da federação; governos, ongs e agências financiam ações como saneamento básico, reforma de escolas, preservação do meio ambiente e economia comunitária.
O levantamento de Gersem mostrou que as instituições públicas são a fonte de recursos em 80% dos projetos. Os 18 programas da federação analisados movimentam cerca de R$ 15 milhões por ano. “Econômica e tecnicamente, as ações podem ser consideradas bem-sucedidas e sustentáveis, mas com impacto cultural significativo e preocupante, que pode, inclusive, inviabilizar as ações em pouco tempo”, avalia Gersem. Segundo ele, a forma de organização do trabalho imposta pelos financiadores não respeita a lógica interna indígena. “Os gestores dos projetos são jovens mais escolarizados, fluentes no português, que administram o dinheiro recebido, criando novos espaços de poder ao lado dos tradicionais”, revela. A distribuição dos benefícios também se dá de maneira desigual, causando conflito entre as famílias e até mesmo entre os povos.
ESTUDO DE CASO – Para detalhar o problema, o pesquisador da UnB focalizou um dos projetos sob a responsabilidade da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, a partir de financiamentos externos. Trata-se do Arte Baniwa, por meio do qual algumas famílias dessa etnia produzem e vendem cestarias de arumã (palha extraída de palmeira).
O projeto existe há cerca de 10 anos e movimenta cerca de R$ 300 mil por ano. Os produtos são vendidos no mercado nacional, para lojas como a Tok Stok. Toda a gestão é feita por índios, mas o padrão do negócio é estabelecido pelo mercado.
“O Arte Baniwa busca manter as tradições, incentivando as famílias a confeccionar a cestaria apenas nas chamadas horas vagas, depois das atividades de caça e rituais. Existe a pressão comercial, mas essa perspectiva tem sido seguida, com a incorporação de técnicas científicas de manejo pesquisadas pelos próprios índios”, reconhece Gersem.
Por outro lado, segundo ele, a forma de remuneração das famílias tem levado ao povo Baniwa uma sensação de tratamento diferenciado. Das 900 famílias da etnia, apenas 250 estão envolvidas no projeto. Elas produzem cerca de 30 peças por mês, recebendo por isso quase R$ 80. O dinheiro é utilizado para a compra de sabão, sal, roupa e material de trabalho. Quando sobra, costuma ser aplicado em eletrodomésticos, como rádios e relógios.
Apesar dos artesãos continuarem vivendo na comunidade, participando da caça e de rituais, eles acabam tendo condições de vida diferentes. “Os recursos não são distribuídos igualmente no grupo, como determina a tradição Baniwa. As regras estabelecidas impedem que isso aconteça”, explica o mestre em Antropologia pela UnB.
De acordo com ele, os modelos de financiamento dos projetos indígenas exigem a formação de associações que forjam, inclusive, uma nova camada de lideranças. Para Gersem, são necessárias mudanças na legislação que permitam as comunidades se candidatar diretamente aos recursos. Com isso, as lideranças tradicionais participariam mais do processo e retomariam a hierarquia. Só depois, índios capacitados fariam as funções de contabilidade e administração.
CONTATO
Gersem Baniwa, pelos telefones (61) 9677 7427 ou (92) 3646 1871 ou (92) 8804 3438 ou pelo e-mail gersem@unb.br.


PERFIL
Daiane Souza/UnB Agência


Gersem Baniwa é o primeiro índio com mestrado em Antropologia no país pela Universidade de Brasília (UnB). Formado em colégios salesianos e graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ele foi secretário municipal de Educação e Meio Ambiente de São Gabriel da Cachoeira (AM).
TRIBO BANIWA



No Brasil, o povo Baniwa vive na Terra Indígena Alto Rio Negro, na região do município de São Gabriel da Cachoeira (AM), às margens do rio Içana. Em território brasileiro, são cerca de seis mil índios desse grupo. Na Colômbia e Venezuela, estão outros seis mil. No século XIX, os Baniwa foram escravizados durante a fase alta de extração da borracha. Cerca de mil índios acabaram mortos. A partir de 1910, os missionários salesianos se estabeleceram na região e estão lá até hoje. A presença das igrejas católica e protestante também é marcante na área. Quanto à moradia, os índios deixaram de viver em malocas e hoje, moram em vilas com casas de barro e palha, divididas por família (uma em cada habitação). No entanto, os rituais sagrados e de iniciação continuam sendo realizados. A maior parte dos índios fala apenas Aruak, com pouca fluência em português. A alimentação do povo é garantida pela caça, roça da mandioca e coleta de frutas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Prorrogadas as inscrições para comunicações, oficinas e mini-cursos

As inscrições para participação podem ser feitas pelo endereço: preconceitonafalaenacor@bol.com.br.

Verifique a ficha de inscrição e os valores para pagamento: - até
25.04.2010


Estudante de graduação* R$40,00

Estudante de pós-graduação*R$60,00

Professor* R$70,00

Outros (movimentos e irmandades negras)* R$40,00

Mini-curso/Oficina* R$35,00

Ouvinte R$35,00

*Com apresentação de trabalhos

Período de inscrição: até 25 de abril de 2010. Após essa data, as inscrições para apresentação de trabalhos - comunicações, oficinas e mini-cursos estará encerrada, definitivamente.

Depósito:
Caixa Econômica Federal
AG:1522
Operação:013
Conta:114646-0

Obs: É obrigatório o envio por e-mail do comprovante de depósito para confirmação da inscrição.


III Seminário Preconceito na fala, Preconceito na cor

Ficha de inscrição


Nome ______________________________
Instituição: ___________________________
Graduação ( ) Pós-Graduação - Especialista ( )
Mestrado ( )
Doutorado ( )
Professor ( )
Integrante movimento negro ( )
Atividade:_______________________________
Título do trabalho: _____________________
Mesa redonda - coordenador ( )
Mini-curso - ministrante ( )
Oficina - ministrante ( )
Ouvinte - ( )

Em anexo: comprovante do depósito bancário.

quarta-feira, 24 de março de 2010

NOTA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA - SOBRE CAMPANHA DE MÍDIA CONTRA A UFBA E CONTRA O REUNI


NOTA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

SOBRE CAMPANHA DE MÍDIA CONTRA A UFBA E CONTRA O REUNI

Em 18 de março de 2010, o telejornal matutino da maior rede de comunicação nacional divulgou reportagem de 3’4’’ em que apresenta a UFBA como exemplo do fracasso da política de expansão da universidade pública brasileira. A matéria, repetida várias vezes naquela data em canal fechado de notícias pertencente ao mesmo conglomerado empresarial e ainda acessível na página web da emissora sob o título “Ensino superior é deixado de lado no Brasil”, refere-se à educação superior como “um dos maiores problemas do Brasil, ponto em que o país falha, faz má figura” e focaliza especificamente as universidades públicas onde, segundo o texto lido pelo casal de apresentadores, “a qualidade dos professores e a negligência do ensino põem o Brasil numa posição subalterna no cenário internacional [e,] por isso, passar no vestibular muitas vezes é uma alegria que dura pouco.”

A reportagem veicula imagens da UFBA, onde “obras de ampliação por toda parte” teriam deixado de lado problemas antigos, como o Restaurante Universitário de Ondina, o Instituto de Química e a enfermaria de transplante de medula óssea do HUPES. Análise dessa matéria, mesmo preliminar, mostra que se trata de montagem sutil que articula meias-verdades e manipulação de texto e imagens, obtidas de forma fraudulenta, conforme demonstramos a seguir.

1) Sobre o Restaurante Universitário, a reportagem informa que “o prédio está pronto desde 2004, mas não funciona porque a licitação para exploração do espaço foi embargada. Só alunos bolsistas fazem as refeições no local, que fica em outro bairro.” As imagens selecionadas da construção e a curta entrevista de um aluno culminam com o close de um pássaro na janela e a voz em off da repórter pontuando que “os pombos estão sempre por perto”, sugerindo subliminarmente contaminação dos alimentos. A confirmação de que a UFBA firmou contrato emergencial com uma empresa de alimentação e que o restaurante abrirá no mês de abril (caso a justiça não embargue novamente o processo, como já o fez por duas vezes concedendo liminares a empresas vencidas em concorrências públicas), transmitida de boa-fé à emissora, sequer foi mencionada.

2) Sobre o Instituto de Química, dito na reportagem como “um dos problemas mais graves” da UFBA, informam que “um incêndio, em março do ano passado, destruiu os equipamentos, muitas pesquisas em andamento foram totalmente perdidas.” Imagens dos laboratórios, mostrando estacas para segurar lajes e vigas como medida de segurança são editadas e apresentadas em tom dramático. O texto traz flagrantes meias-verdades, como dizer que “o acervo da biblioteca, que fica ao lado do local do incêndio, teve que ser retirado”, sem informar que todas as bibliotecas de unidades da área tecnológica já estavam sendo transferidas para a Biblioteca Reitor Macedo Costa antes de compor o acervo da nova Biblioteca Omar Catunda, em fase avançada de construção. O texto da matéria traz a informação equivocada de que “um ano depois do acidente, nada foi feito para recuperar o espaço”, desconsiderando que nesse tempo inclui-se a interdição do imóvel por mais de seis meses para remoção de 40 toneladas de resíduos tóxicos, seguindo normas rígidas de segurança. Exclui, ainda, o importante dado de que, graças à solidariedade de outras unidades e instituições de ensino, as atividades de graduação e pós-graduação do Instituto não foram interrompidas. Ademais, omite a confirmação, já divulgada naquela data, de que o MEC liberou 14 milhões de reais para recuperação e requalificação de todo o Complexo Física-Química da UFBA, dentro das normas vigentes de segurança ambiental.

3) Sobre o Hospital Universitário, apresentam imagens de um espaço clínico moderno e bem equipado e informam que a enfermaria para transplante de medula óssea está pronta há quatro meses, ainda sem funcionar. Acrescentam uma declaração, pertinente, do diretor do Hospital Universitário Hugo Ribeiro de que “estamos na expectativa da vinda de recursos para conseguir efetivar a contratação para a enfermaria”. Entretanto, a reportagem omite dois dados essenciais: primeiro, que acórdão do TCU impede que hospitais universitários federais ampliem quadros técnicos por contratação direta; segundo, que os recursos para terceirização de serviços clínicos e cirúrgicos fazem parte da verba do SUS e nada têm a ver com orçamento ou investimentos das universidades.

4) A reportagem conclui com a seguinte declaração do Reitor da UFBA: “Nesse momento, estamos enfrentando problemas do crescimento. Diria que é uma crise boa. O pior é quando se está estagnado, quando nada de novo acontece. Às vezes dizem que não tem problemas, mas tem...” Essa afirmação é comentada negativamente pelos apresentadores, apontando a demanda, supostamente não atendida pelas universidades federais, de ciência e tecnologia como essencial para o desenvolvimento do país.

Alguns pontos devem ser destacados na apreciação dessa matéria:

a) Nenhum dos problemas apontados é conseqüência, direta ou indireta, da vigorosa expansão recente da UFBA. Desonestidade extrema é como se pode classificar a tentativa de associar a ocorrência de um incêndio em laboratórios de pesquisa (evento fortuito, cuja responsabilidade técnica foi investigada e estabelecida em Comissão de Sindicância regularmente constituída), a abertura de um Restaurante Universitário, cujo antecessor havia sido desativado em 1982 (com implantação aprovada pelo Consuni em 1995, viabilizado financeiramente em 2006, licitado em 2008 e embargado judicialmente até 2010) e a operação de uma enfermaria de alta-complexidade num hospital universitário à ampliação qualificada e socialmente responsável da UFBA.

b) O uso do material veiculado pela reportagem foi capcioso e anti-ético, vez que a emissora solicitou à Assessoria de Comunicação da UFBA autorização para realizar reportagem sobre o crescimento das atividades de ensino, principalmente a expansão de graduação e cursos noturnos. O Reitor Naomar Almeida Filho concordou em gravar entrevista sobre esse tema específico. Dados sobre o crescimento da UFBA foram fornecidos nessa entrevista, enfatizando a duplicação de vagas em três anos, destacando incremento em cursos noturnos de 40 para 2.610 vagas/ano, com investimentos de quase 100 milhões de reais em 33 obras, ampliando de 4 para 9 pavilhões de aulas, de 256 para 594 salas de aulas, além da contratação de quase 1.000 docentes. A repórter concluiu a entrevista perguntando se crescimento tão rápido não trazia problemas. A resposta do Reitor apareceu truncada no fecho da matéria jornalística objeto desta nota. A declaração completa do Reitor foi a seguinte: “...quando se está estagnado, nada de novo acontece. Às vezes dizem que não tem problemas, mas tem [corte] porque quando se inova na instituição surgem problemas novos e estamos fazendo o melhor possível para resolvê-los na medida em que aparecem.”

c) A linha editorial do texto que acompanha a reportagem em pauta promove a emulação do setor privado de ensino superior. De modo insidioso e canhestro, desvaloriza a universidade pública brasileira, denunciando suposta má-qualificação e negligência do seu corpo docente. De fato, todos os instrumentos de avaliação acadêmica disponíveis têm demonstrado a superioridade das universidades públicas em relação ao enorme contingente de entidades particulares de ensino que operam no Brasil, negociando educação como mercadoria.

d) Com o esgotamento das controvérsias em torno do ENEM/SISu, há indícios de que o REUNI é o próximo alvo da reação conservadora contra a renovação da universidade brasileira. Recentemente, editorial de um dos jornais de maior circulação no país criticou a atual política de educação superior do governo federal como ineficiente e mal planejada, ao tempo em que reportagem de página inteira de um outro veículo de comunicação do mesmo porte denuncia supostos problemas graves enfrentados pela Universidade Federal do ABC, destacando má-gestão de investimentos e altas taxas de evasão. Vale ressaltar que a UFABC, juntamente com a UFBA, foi pioneira na abertura de Bacharelados Interdisciplinares e ambas apresentam propostas de reestruturação curricular consideradas modelos para o REUNI.

Chamamos a atenção da comunidade universitária da UFBA, majoritariamente engajada na implantação plena do Programa REUNI, para as implicações políticas dessa tentativa de desqualificação, em mídia nacional, de nossa instituição e, através dela, de todas as universidades federais brasileiras, perversamente insinuando que o crescimento do ensino superior, com forte viés de inclusão social, gera mais problemas que soluções. Face à grande audiência e largo escopo dos veículos de comunicação implicados nessa campanha, solicitamos aos membros da comunidade universitária e a todos que receberem esta nota que a divulguem amplamente em suas respectivas redes digitais. Ademais, encaminhamos este documento ao Ministério da Educação, à Andifes, aos sindicatos e federações representativas do corpo docente e técnico-administrativo e às representações estudantis conclamando-os a resistir a mais esta campanha contra a expansão da educação superior pública, academicamente competente e socialmente comprometida, crucial para o desenvolvimento econômico e humano da nação brasileira.

Salvador, 24 de março de 2010

Assessoria de Comunicação

Gabinete da Reitoria

Universidade Federal da Bahia


terça-feira, 23 de março de 2010

O Rio Grande do Sul estará presente no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor

A cidade de Alvorada (RS) contribuirá com as discussões sobre Preconceito e Escola e Preconceito e Religião no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor.
A contribuição dos trabalhos colocados, certamente, enriquecerá os momentos de reflexão e debates.
Nossos agradecimentos às respostas aos chamados feitos!

sábado, 20 de março de 2010

Sergipe estará conosco no III Seminário Precomceito na Fala, Preconceito na Cor

A Profa. Ms Joceneide Cunha, doutoranda em História pela UFBa, estará mais uma vez participando como palestrante no Seminário.
Graças à excelente repercussão dos seus trabalhos que envolvem o negro no cinema, atendeu ao nosso convite e acumula suas atividades como integrante da Comissão Científica do evento.
A Profa. Joceneide Cunha também participará do I Encontro de Pós-Graduação em São Lázaro, promovido pela FFCH-UFBa.
Já fomos saudados: baianos e sergipanos.

terça-feira, 16 de março de 2010

ESCLARECIMENTOS

Alguns esclarecimentos:

1. Sua pré-inscrição está sendo confirmada através do e-mail preconceitonafalaenacor@bol.com.br.

2. Para efetuar sua inscrição, envie a cópia do boleto bancário, anexando o resumo do seu trabalho ou a modalidade da sua inscrição.

3. A ficha de inscrição e os valores para pagamento foram postados em 15.01.2010 e 11.03.2010. Atenção: a conta bancária é única e os valores serão alterados a partir de 25.03.2010.

4. Os aceites estão sendo enviados ao lado das respostas às questões levantadas.

5. Os trabalhos devem ser enviados com temas pertinentes aos grupos temáticos postados.

6. Os certificados serão fornecidos de acordo com a modalidade atribuída/escolhida pelo seminarista: palestrante, coordenador, ouvinte.

7. Toda e qualquer dúvida será esclarecida pela equipe organizadora do Seminário, por escrito, com o aval da coordenação.

8. Acompanhe as notícias do III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor, pelo blog HTTP://falaneguinhofala.blogspot.com e outros veículos de comunicação falada e escrita.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A grande pioneira em estudos de línguas africanas estará presente no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor

Yeda Pessoa de Castro é etnolingüista, Doutora em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire. Professora aposentada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). É, atualmente, Consultora Técnica e Professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens- PPGEL , onde leciona Línguas e Culturas Africanas no Brasil. E, também está à frente do GEAALC - Grupo de Estudos Africanos e Afrobrasileiros em Línguas e Culturas, do qual é fundadora.
É uma grande incentivadora de pesquisas na área. Aliada a ela, os pesquisadores do GEAALC. À grande líder, as nossas reverências e agradecimentos!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Programação do Encontro em São Lázaro - UFBa/FFCH

A programação do Encontro de São Lázaro já está disponível!

Confira o painel rico e diversificado da pesquisa de qualidade desenvolvida em torno da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas e do Instituto de Psicologia da UFBA.

A programação comporta mais de 100 palestras e mais de 200 comunicações. Além disso, teremos 13 mini-cursos, mesas redondas e cinco importantes conferências plenárias.

Palestras, comunicações, mesas redondas e mini-cursos estão programados para o Pavilhão de Aulas São Lázaro e para o auditório do CRH. As conferências plenárias serão realizadas no Salão Nobre da Reitoria.

Veja a programação completa na página do Encontro: www.ffch.ufba.br

Estamos em contagem regressiva - faça a inscrição do seu trabalho

O III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor está em mutirão de inscrições de trabalhos. Sabemos como é difícil a publicação e divulgação de trabalhos desenvolvidos pela população negra no país. Esta é sua chance! Pretendemos debater e promover discussões que mostrem ou não, avanços no sentido de fala e efetivação dos brasileiros.
Participe conosco desta maratona!

Eu conheço o LEI - Conheça também. Estamos todos no mesmo barco.

COLÓQUIO INTERNACIONAL TOLERÂNCIA E DIREITOS HUMANOS: DIVERSIDADE E PAZ
Publicação

O SESC - Serviço Social do Comércio, o Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, e o Programa França-Brasil apresentam o Colóquio Internacional Tolerância e Direitos Humanos: Diversidade e Paz a ser realizado entre os dias 22 e 26, de abril de 2009 no SESC Pinheiros, Teatro Paulo Autran, Rua Paes Leme, 195 Pinheiros, São Paulo/SP.

19:00
Sessão Solene de Abertura

19:30
Conferência de abertura
Anita Waingort Novinsky (LEI/USP)

20:30
Apresentação da Orquestra do Amanhã (Instituto Baccarelli)



10:00 às 10:50
Conferência
Iluminismo e Direitos Humanos
Sérgio Paulo Rouanet (Embaixador e filósofo – Brasil)
Coordenação: Clodoaldo Meneguello Cardoso (LEI/UNESP)

11:00 às 13:00
Mesa Redonda: O Mundo e a Diversidade
O Contrato Sagrado
Ailton Krenak (Jornalista – Brasil)
Todos no mesmo barco!
Kabengele Munanga (Antropólogo – Brasil)
Las tiranías del pasado: olvidos, memoria e historia
Eugênia Meyer (Historiadora – México)
Mediador: José Roberto Severino (LEI/FURB)

13:00 às 14:30
Almoço

14:30 às 15:30
Conferência
Prelude à la Tolerance: Menahem Meiri (1249-1316)
Gerárd Nahon (Historiador – França)
Coordenação: Lina Gorenstein (LEI/USP)

16:00 às 18:30
Mesa Redonda: Diferentes abordagens para uma cultura da paz
A escola, a diversidade de saberes e a cultura da paz
Darlinda Moreira (Educadora – Portugal)
Direitos humanos e a crise do estado liberal representativo. O caso do Rio de Janeiro
Francisco Carlos Teixeira da Silva (Historiador – Brasil)
Diversidade e Convivência na Cidade
Jorge Wilheim (Urbanista – Brasil)
Violência, democracia e confiança nas instituições
Sérgio Adorno (Sociólogo – Brasil)
Mediador: Renato da Silva Queiroz (LEI/USP)

19:00 às 20:00
Conferência
Dignidade Humana Contra Preconceito e Intolerância
Dalmo de Abreu Dallari (Jurista – Brasil)
Coordenação: Eneida Beraldi Ribeiro (LEI/USP)



10:00 às 10:50
Conferência
A Dignidade Humana – o Papel da Sociedade Civil: a Cruz Vermelha e a Fundação Pro Dignitate
Maria de Jesus Barroso Soares (Presidente da Fundação Pro Dignitate – Portugal)
Coordenação: Anita Waingort Novinsky (LEI/USP)

11:00 as 13:00
Mesa Redonda: imigração contemporânea – problemas e perspectivas
Femmes migrantes et formes de discriminations plurielles
Adelina Miranda (Socióloga – Itália)
Altérité, hospitalité et migrations
Marie-Antoniette Hily (Socióloga – França)
Migración e Intolerancia. La Intolerancia de los cubanoamericanos en el sur de La Florida
Miriam Rodriguez Martinez (Historiadora – Cuba)
Mediador: Odair da Cruz Paiva (LEI/UNESP)

13:00 às 14:30
Almoço

14:30 às 15:30
Conferência
A Violência silenciosa: o eclipse do ‘ethos’ humano no mundo contemporâneo
Gilberto Safra (Psicanalista – Brasil)
Coordenação: Ilana Novinsky (LEI/USP)

16:00 às 18:30
Mesa Redonda: Direitos Universais do Homem
Buscando democracia e reiventando identidades sociais: Transição politica e Guerras civis no Congo – Brazzaville (1991-1999)
Jean-Michel Mabeko-Tali (Historiador – Congo)
Crítica do universalismo jurídico e os direitos inalienáveis da pessoa
Mauro Maldonato (Psicanalista e filósofo – Itália)
A ofensiva teórica contra os direitos do homem
Ruy Fausto (Filósofo – Brasil)
Mediador: Mário Miranda (LEI/USP)

19:00 às 20:00
Conferência
Globalização Neoliberal e Direitos Humanos
Carlos Alberto Torres (Sociólogo – Argentina)
Coordenação: Gunter Axt (LEI/RS)

20:30
Atividade Cultural
Apresentação do Grupo Batakerê – Espetáculo Ritmos e Danças



10:00 às 10:50
Conferência
Os direitos humanos não estão escritos nas estrelas
Arnaldo Niskier (Escritor – Brasil)
Coordenação: Diana Luiz Pessoa de Barros (LEI/MACKENZIE)

11:00 às 13:00
Mesa Redonda: Modelos para a renovação da Educação
Mulheres na Arte: questões de Democracia, Direitos Humanos e respeito à Diversidade
Ana Mae Barbosa (Educadora – Brasil)
A Interação Família – Escola nos Processos Educativos
César Callegari (Sociólogo – Brasil)
"Countering the racial habitus in post-apartheid South Africa"
Neville Alexander (Linguista – África do Sul)
Mediadora: Cláudia Moraes de Souza (LEI/USP)

13:00 às 14:30
Almoço

14:30 às 17:00
Mesa Redonda: Anti-Semitismo e Novo Anti-Semitismo
Mídia e Intolerância
Caio Blinder (Jornalista – Brasil)
De l'antijudaïsme à l'antisémitisme, un phénomène mutant
Mireille Hadas-Lebel (Historiadora – França)
L'accueil des juifs conversos dans la Compagnie de Jésus (1540-1600):
hypothèses de recherche
Pierre-Antoine Fabre (Historiador – França)
On the New Muslim Antisemitism
Raphael Israeli (Historiador – Israel)
Mediador: Samuel Feldberg (LEI/USP)

17:30 às 20:00
Mesa Redonda: Intolerância Religiosa
Intolerância religiosa e o papel das instituições na difusão do
fundamentalismo
Leonardo Boff (Teólogo e escritor – Brasil)
La logique des bûchers: Le caractère « pré-totalitaire » des Inquisitions ibériques
Nathan Wachtel (Antropólogo – França)
A Teologia da Libertação e o combate às intolerâncias político-sociais
Zilda Márcia Grícoli Iokoi (Historiadora – Brasil)
Mediadora: Maria Constança Pissara – (LEI/PUC)

20:30
Apresentação da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo (OCAM)



11:00 às 12:00
Conferência
Tolerância e Direitos Humanos
José Gregori (Embaixador e jurista – Brasil)
Coordenação: Vânia Rall Daró (LEI/USP)

12:00 às 14:00
Almoço

14:00 às 15:00
Conferência
Tolerância e os desafios dos direitos humanos
Celso Lafer (Embaixador e jurista – Brasil)
Coordenação: Miriam Halpern Goldstajn (LEI/USP)

15:30
Balanço do Congresso – Revisão dos princípios fundamentais
apresentados no Colóquio pelos participantes
Sérgio Paulo Rouanet (Embaixador e filósofo – Brasil)
Leitura da Declaração de Princípios elaborada durante o Colóquio
Anita Waingort Novinsky (LEI/USP)

Brasil, mostra a sua pele!

José Vicente pode ser considerado um ativista negro, mas, antes disso, é um brasileiro, intelectual, educador... Na verdade, esse cidadão do mundo nunca se sentiu inferiorizado pela cor de sua pele. Ele sempre teve orgulho de sua raça, história e cultura. Criou uma ONG em defesa da cultura negra e a primeira universidade com foco na cultura negra no Brasil, a Unipalmares.
Aguardamos trabalhos da Unipalmares!
Agradecemos a divulgação!
Acesse www.afrobrasnews.com.br e veja a sua programação. Estamos juntos na luta!!!

O Projeto LEI- FFCH/USP divulga o III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor

Você conhece o LEI? Quer se aprofundar em estudos que versam o preconceito e a intolerância?
Acesse http://www.rumoatolerancia.fflch.usp.br/node/2531

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sobre as cotas - Acesse www.quilombo.com.br

POR QUE DEMÓSTENES É CONTRA AS COTAS PARA NEGROS?

"Acho que descobri de onde vem o avançadíssimo entendimento do senador Demóstenes Torres. Afinal, Goiás, São Paulo e Minas já foram uma coisa só. Hoje são estados independentes, mas parece que o pensamento de seus homens-bons continua a deitar raízes nos tempos coloniais dos setecentos."
(www.mgquilombo.com.br)

Contagem regressiva para inscrições de trabalhos e participação o III Seminário Preconceitona Fala, Preconceito na Cor

Últimos dias para as inscrições!

Uma identidade e um nível de igualdade entre as pessoas, independente da cor, que caracteriza as mais variadas formas de preconceito, seja lingüístico, racial, religioso ou social. Esta é a temática a ser discutida no Seminário Preconceito na fala, Preconceito na cor,coordenado pela Profa. Antonia Santos, promovido pela Sociedade Protetora dos Desvalidos, nos dias 26, 27 e 28 de maio, em Casa de Angola, Salvador, Bahia.

O Professor Dr. Kabengelê Munanga, da Universidade de São Paulo (USP), é o palestrante de abertura do evento, que vai reunir militantes de movimentos negros e de grupos indígenas, estudantes de graduação e pós-graduação, professores, entre outros, em mesas-redondas, mini cursos e oficinas.

Outros professores de renome, a exemplo de Luis Antonio Lindo (USP),Yeda Pessoa de Castro (GEAALC-Uneb), Rosângela Ferreira Lima (UFPe), Narcimária Luz (Uneb), João Carlos Salles (UFBa), Joceneide Cunha (Unit-Se), Samuel Vida (UFBa, UCSal), Denise Veiga (CIMI-Brasilia), Camilo Afonso (Casa de Angola), Pedro Nascimento (SPD), Júlio Soares (Irmandade do Rosário) e a coordenadora geral do evento, Antonia Santos, dentre tantos outros coordenadores e comunicadores, promoverão momentos de reflexão e debates.

As inscrições para participação podem ser feitas pelo endereço: preconceitonafalaenacor@bol.com.br.

Verifique a ficha de inscrição e os valores para pagamento:


Estudante de graduação* R$30,00

Estudante de pós-graduação* R$50,00

Professor* R$60,00

Ouvinte R$25,00

Outros (movimentos negros)* R$30,00

Mini-curso/Oficina R$25,00

*Com apresentação de trabalhos

Período de inscrição: até 25 de março de 2010. Após essa data o valor será acrescido de 10 reais.

Depósito:
Caixa Econômica Federal
AG:1522
Operação:013
Conta:114646-0

Obs: É obrigatório o envio por e-mail do comprovante de depósito para confirmação da inscrição.


III Seminário Preconceito na fala, Preconceito na cor

Ficha de inscrição


Nome ______________________________
Instituição: ___________________________
Graduação ( ) Pós-Graduação - Especialista ( )
Mestrado ( )
Doutorado ( )
Professor ( )
Integrante movimento negro ( )
Atividade:_______________________________
Título do trabalho: _____________________
Mesa redonda - coordenador ( )
Mini-curso - ministrante ( )
Oficina - ministrante ( )
Ouvinte - ( )

Em anexo: comprovante do depósito bancário.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A Irmandade dos Homens Pretos será homenageada no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor

A Venerável Ordem Terceira do Rosário de Nossa Senhora às Portas do Carmo - Irmandade dos Homens Pretos completa em 2010, 325 anos de existência e estará presente no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor.
O prior Júlio César Soares fará uma apresentação sobre a Irmandade, para que todos possam conhecer um pouco mais sobre a sua fundação, seu desenvolvimento e seus integrantes - irmãos. No trabalho apresentado, poderemos conhecer a história de luta de homens negros que desejaram a liberdade e participação efetiva na sociedade baiana e brasileira.

sábado, 6 de março de 2010

O debate sobre cotas em Brasilia

Africano, professor de Antropologia social e fundador do Centro de Estudos Africanos da USP, Kabengelê Munanga procurou desfazer o argumento de que as cotas favoreciam o surgimento de ódios raciais inéditos. "Já há cotas há quase uma década em dezenas de universidades. E não se viram distúrbios ou linchmanetos." - Folha de São Paulo, 05 de março de 2010.

terça-feira, 2 de março de 2010

A Casa de Angola na Bahia sediará o III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor




O Diretor da Casa de Angola na Bahia, o Adido Cultural Adjunto, Dr. Camilo Afonso estará recebendo os seminaristas do III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor durante os dias 26, 27 e 28 de maio de 2010.
O Dr. Camilo promoverá debates com uma mostra de filmes angolanos, além de oferecer uma exposição de autores da terra africana.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A Universidade Federal de Pernambuco estará presente no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor

A Profa. Dra. Rosangela Aparecida Ferreira Lima representará a UFPe - Letras participando do III Seminário com a palestra intitulada Preconceito linguístico e barreiras comunicacionais.

Grupos Temáticos do Seminário

Você que ainda não se inscreveu, pode apresentar comunicação individual, mini-cursos e oficinas, baseado nas propostas abaixo:

Preconceito e Direitos Fundamentais no Brasil do século XXI


Preconceito e Língua

Preconceito e Religião

Preconceito e Etnicidades

Preconceito e História

Preconceito e Escola

Preconceito e o negro no cinema

Preconceito na Literatura

Preconceito e Gênero